Política
Publicado em 05/10/2022, às 23h27 Redação
O presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou nesta quarta-feira (5) a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, por ter mandado a Polícia Federal indicar como vai investigar uma suposta eventual participação sua no esquema de liberação de verbas do Ministério da Educação (MEC), então comandado por Milton Ribeiro, mediante propina a pastores evangélicos.
Nas redes sociais, Bolsonaro afirmou que a decisão de Carmen Lúcia é "mais um constrangimento eleitoral".
"Seria o primeiro caso de alguém pagar propina antes de receber o produto. Até o momento não tem nada, mas a senhora Cármen Lúcia quer investigar. Mais um constrangimento pré-eleitoral", afirmou.
O presidente insinuou que a ministra quer investigá-lo porque "faz de tudo" para que Lula (PT) seja eleito presidente.
"E ela agora, está na cara, ela quer algo contra mim, né? Faz de tudo para que o Lula seja presidente. Ela quer me investigar no caso do MEC, que digo, até o momento, não tem nada dizendo que algum prefeito recebeu algum recurso. Se aparecer, obviamente. Comprovou? Paciência. Vamos aí às penas", completou.
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