Política

Bolsonaro diz que PT é aliado do Hamas: “A escória se une para prosseguir no poder”; assista

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Em encontro com apoiadores, o ex-presidente ainda criticou a política econômica do governo Lula  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Redes Sociais
Daniel Serrano

por Daniel Serrano

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Publicado em 14/01/2024, às 15h38 - Atualizado às 17h36


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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se reuniu, neste domingo (14), com apoiadores na Vila Histórica de Mambucaba, em Angra dos Reis (RJ), onde passa férias. Na oportunidade, ele não poupou criticas ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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De acordo com Bolsonaro, a gestão petista vem tirando o poder de compra do brasileiro. O ex-presidente tem dito que tem conversado com pessoas de todo o país, as quais contam que estão passando por problemas em seus negócios.

“Eu tenho contato com gente do Brasil todo. Vocês estão perdendo o poder aquisitivo. Ontem conversei com um cara aqui que tem um comercio lá no alto da Serra das Araras (RJ). Ali vendia 20 carros por mês, [hoje] está vendendo cinco”, disse.

“Fui no Ceasa de Minas Gerais sem querer. Fui lá por estar em Minas e passei por lá. Eu perguntei como é que taxa o fluxo de venda. Olha, tá meio parecido com o ano passado. Dai pergunte e a margem de lucro? Diminuiu. Os caras só tão vendendo porque são bens perecíveis ao preço mais compatível. É praticamente sem lucro. O mundo não perdoa, A economia não perdoa”, acrescentou Bolsonaro.

O ex-presidente prevê ainda problemas para a agropecuária brasileira. Entre os motivos pontuados para justificar a previsão, Bolsonaro citou a má relação do presidente Lula com o setor e retomada das atividades do MST em todo o Brasil.

"Vamos ter problemas enormes de quebra de safra esse ano por vários fatores. Entre eles, o homem do campo não acredita no governo, que o tempo todo ataca o homem do campo, é fascista. O MST voltou a funcionar. Praticamente não tinha MST comigo”, disse.  

A política externa adotada pelo governo Lula também foi duramente criticada por Bolsonaro, que relacionou o PT, partido do presidente, ao Hamas, grupo armado que atacou Israel no dia 7 de outubro, e às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), organização paramilitar que atuava na Colômbia.

"A política externa nossa tá péssima. Ele não conhece o Hamas como um grupo terrorista. Na verdade, o Hamas é aliado ao PT, assim como as FARC na Colômbia. A escória se uni para prosseguir no poder. Um ajuda o outro. Quando de emprestava lá atrás e voltou a se emprestar dinheiro agora para outros países para fazer obras, parte retorna para retro alimentar o poder político deles”, disparou Bolsonaro.

“Agora, se alguém aqui votou no PT, pode ser que exista e tudo bem, não dá pra comparar. Eu posso ser um cara horrível, mas o outro cara é péssimo. Não tem como dá certo”, finalizou.

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