Política

Bolsonaro manterá discurso de 'manter contato' como justificativa ao STF; entenda

Agência Brasil
Defesa do ex-presidente Bolsonaro, manterá palavra em justificativa ao STF  |   Bnews - Divulgação Agência Brasil
Tácio Caldas

por Tácio Caldas

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Publicado em 27/03/2024, às 07h02 - Atualizado às 07h04


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A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentará a sua justificativa sobre a estadia na Embaixada da Hungria ao ministro Alexandre de Moraes. À Moraes, que é ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), os advogados do ex-chefe do executivo brasileiro manterão a justificava para tal visita: 'manter contato'.  Isso porque, segundo eles, Bolsonaro não teria razão para "suspeitar minimamente" de que poderia ser alvo de um mandato de prisão emitido pela Polícia Federal (PF) e autorizado pelo ministro.

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Essa falta de suspeita tem como base o fato de que, antes da visita à sede diplomática húngara, a PF deteve diversos auxiliares e ex-auxiliares de Bolsonaro. Fato este que, segundo eles, reforça a tese de que caso quisessem prende-lo, o teriam feito na mesma ocasião. Devido à isto, os advogados do ex-presidente entendem que Moraes não mandaria prende-lo em tão pouco tempo a ponto em que essa visita não teria sido determinante para incorrer em alguma tentativa de fuga do risco de prisão.

Dessa forma, a justificativa de Bolsonaro e sua defesa, de ter ido à embaixada apenas para "manter contato" com as autoridades húngaras seria "plausível". Isso porque, como ex-presidente, Bolsonaro ainda mantém uma agenda política nacional e internacional ativa.

O único detalhe que pesa contra Bolsonaro e contra essa justificativa é o fato dele ter dormido na embaixada. Foi isso que levantou a suspeita de que ele foi conversar com os aliados húngaros sobre a possibilidade de receber um asilo político para tentar escapar de uma eventual prisão no Brasil.

Vale lembrar que o ex-presidente é defendido pelos advogados Fabio Wajngarten, secretário-executivo das Comunicações de Bolsonaro, Paulo da Cunha Bueno e Daniel Tesser. Com informações da colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo.

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