Política

Bolsonaro mobiliza ao menos sete militares para reaver joias

Foto 1: Alan Santos / Arquivo / PR | Foto Joias: Reprodução
Os itens apreendidos estão avaliados em R$ 16,5 milhões  |   Bnews - Divulgação Foto 1: Alan Santos / Arquivo / PR | Foto Joias: Reprodução
Daniel Serrano

por Daniel Serrano

[email protected]

Publicado em 11/03/2023, às 13h23


FacebookTwitterWhatsApp

O governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) montou uma operação para ter acesso às joias dadas pela família rela da Arábia Saudita que foram apreendidas pela Receita Federal, avaliados em R$ 16,5 milhões.

De acordo com reportagem do Estado de São Paulo, a antiga gestão mobilizou ao menos sete militares para recuperar os itens apreendidos.

O primeiro foi o então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, que é  Almirante de esquadra. Ele representava Bolsonaro na comitiva que visitou a Arábia Saudita, em outubro de 2021, e recebeu as joias que seriam entregues ao então presidente e à primeira-dama Michelle Bolsonaro.

O tenente da Marinha Marcos André dos Santos Soeiro acompanhava o ex-ministro, com o cargo de assessor da comitiva. Com ele, foi encontrada parte das joias apreendidas.

Em seguida, Bolsonaro acionou um grupo de militares para tentar recuperar os itens. O  contra-almirante da Marinha José Roberto Bueno Junior, que foi chefe de gabinete de Bento Albuquerque, assinou documentos do ministério para tentar liberar as joias.

O governo Bolsonaro mobilizou ainda o ex-oficial da Marinha Julio Cesar Vieira Gomes, que assumiu o comando do órgão um mês após a retenção das joias, além de Mauro Cid, tenente-coronel do Exército, Cleiton Henrique Holzschuk, segundo-tenente do Exército, e o primeiro-sargento da Marinha Jairo Moreira da Silva.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp