Política

Bolsonaro quer congelar reajustes no diesel, gasolina e gás de cozinha até as eleições

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A preocupação do presidente é o impacto do preço do diesel entre caminhoneiros. Altas dos combustíveis o fariam "perder a reeleição".  |   Bnews - Divulgação Joilson César/Bnews

Publicado em 24/05/2022, às 14h23   Redação Bnews


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Bolsonaro está preocupado com o impacto do preço do diesel entre caminhoneiros, grupo que o apoia desde 2018 e que está insatisfeito. Por isso, segundo apurou de acordo com o G1, Bolsonaro disse que não quer novos reajustes no diesel, gasolina e gás de cozinha até a eleição, em outubro.

O governo tem ainda pesquisas internas que mostram que a população joga a responsabilidade do preço dos combustíveis no Presidente da República – candidato à reeleição.

Foi anunciada nesta segunda-feira (23) a troca na presidência da Petrobrás, indicando o atual secretário do Ministério da Economia Caio Paes de Andrade. O atual presidente, José Mauro Coelho, está há pouco mais de um mês no cargo.

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Coelho, escolhido pelo ex-ministro das Minas e Energia Bento Albuquerque, perdeu a sustentação ao não segurar o novo reajuste do diesel.

O plano do governo é estender o período em que a Petrobras repassa os valores do petróleo importado para o preço dos combustíveis nas bombas. Para isso, terá primeiro que conseguir aprovar o nome do novo indicado na Assembleia de Acionistas que ainda não foi marcada.

O preço médio do óleo diesel no país chegou a R$ 6,943 entre 15 a 21 de maio. Este é o maior valor nominal da série histórica, que começou em 2004, há 18 anos. O diesel mais caro foi encontrado no Acre, a R$ 8,30. Já o mais barato foi encontrado no Paraná, a R$ 5,490. Os dados são da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) e não incluem os preços do óleo diesel S 10, que só entraram nos levantamentos da ANP a partir de 2013.

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