Política
O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), durante coletiva de imprensa realizada na tarde desta sexta-feira (10) no Palácio Thomé de Souza, explicou como será o investimento do subsídio de R$ 205 milhões a partir de projeto de lei que foi enviado à Câmara Municipal de Salvador (CMS). A intenção do subsídio, segundo o gestor, é evitar a aplicação de reajuste de tarifa maior que os R$ 5,20 anunciados.
"Primeiro a gente manda para a Câmara. A Câmara aprovando, a gente vai iniciar um processo de contratação e financiamento e, depois da contratação, tem que realizar a licitação para aquisição dos ônibus. Nossa expectativa é que esses ônibus possam chegar, finalizar esse processo até o segundo semestre do ano que vem, os que a Prefeitura vai adquirir. Os que as empresas irão adquirir é no primeiro semestre do ano que vem", disse Bruno Reis.
Ele ainda explicou como será a integração dos ônibus novos ao sistema de transportes da capital.
"O BRT em funcionamento, aquele eixo troncal da Vasco da Gama: tem muitos ônibus que circulam ali. Muitos vão ser redistribuídos para outras linhas. Esses ônibus novos quando chegam são para substituir a frota de ônibus que não estão tendo mais [condições de rodar] ... são ônibus sem ar-condicionado, são ônibus mais antigos. Com a chegada dos ônibus novos, você substitui os anteriores e, com os BRTs, você distribui os novos para atender outras áreas. Há substituição e redistribuição", apontou.
Do total do valor previsto para subsidiar os sistema, R$190 milhões serão destinados para o Sistema de Transporte Coletivo por Ônibus (STCO) e R$15 milhões ao Sistema de Transporte Especial Complementar (STEC), os conhecidos amarelinhos. Este será o primeiro subsídio regular ao transporte público da história da capital baiana.
Segundo nota da Prefeitura, com o fim do estudo de revisão tarifária e a implementação do subsídio, o valor da passagem não será reajustado até o final de 2024.
"O reajuste, portanto, é de 3,06% para cada ano, dentro da inflação acumulada nestes períodos, sendo o menor da história de Salvador, equivalente a 15 centavos por exercício", diz nota da Prefeitura de Salvador.
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