Política

Câmara de Vereadores manda recado a Assembleia Legislativa após confusão envolvendo Carballal e co-vereadora; veja

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Recado a Assembleia Legislativa foi lido através de carta pelo vereador Ricardo Almeida (PSC)  |   Bnews - Divulgação Domingos Júnior/BNews
Edvaldo Sales e Yuri Abreu

por Edvaldo Sales e Yuri Abreu

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Publicado em 10/04/2023, às 16h30 - Atualizado às 16h34


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A Câmara Municipal de Salvador (CMS) mandou um recado a Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), nesta segunda-feira (10) após a confusão envolvendo os vereadores Henrique Carballal (PDT) e a co-vereadora do mandato coletivo Pretas pelo Poder, Cleide Coutinho (PSOL), justamente sobre os mandatos coletivos - há 28 do tipo espalhados pelo país.

Coube o vereador Ricardo Almeida (PSC), segundo secretário da Casa, ler uma carta na qual, além de abordar o tema que se tornou polêmico na última semana, mandar um recado para os deputados estaduais. Vale lembrar que, em 2022, o social-cristão tentou uma vaga na ALBA, mas, como recebeu pouco mais de 31 votos, acabou ficando na suplência.

"A questão dos mandatos coletivos teria de ser enfrentada em algum momento e não nos furtaremos de enfrentá-la, mas separando o joio do trigo. Não vamos expandir temas como esses para as questões como racismo, misoginia, sexismo e etc. O debate se restringe aos seguintes questionamentos: Existe figura jurídica do mandato coletivo no país? É possível admitir, nos parlamentos, esses mandatos para ocupar as vagas nos plenários?", arguiu o edil para, em seguida, cutucar a ALBA.

"Ae compararmos Assembleia com a Câmara estamos muito à frente. Um assessor por parlamentar pode entrar aqui, mas lá não. Ainda assim, nunca fizemos reunião para criticar esse aspecto. Convido a Laina e sua assessoria, assim como todos os vereadores, para irmos a Assembleia, entrarmos no plenário e votarmos todos os projetos que estão em discussão naquela casa", prosseguiu Almeida.

"Vamos nos reunir ao CAB exercer a nossa democracia no plenário. se possível fazer uma sessão conjunta - estadual e municipal - já que lá pode tudo. Não vamos admitir que poderes de outros âmbitos venham nos dizer o que fazer (...) aceitamos sugestões, mas não determinações, intereferências em razão de quem quer que seja, respeitando todos os poderes. Mas, queremos o mesmo respeito", finalizou Ricardo Almeida.

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