Política

Carla Zambelli faz revelações sobre saque de arma na Paulista

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Zambeli foi alvo de busca e apreensão da Polícia Federal  |   Bnews - Divulgação Reprodução / Vídeo

Publicado em 04/01/2023, às 09h55 - Atualizado às 09h56   Cadastrado por Daniela Pereira


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Através de nota enviada à imprensa, a deputada federal, Carla Zambelli, explicou o motivo que a teria levado a sacar uma arma e apontar contra um homem negro em plena Avenida Paulista, em São Paulo.

De acordo com a parlamentar, o saque da arma foi motivado após ela ter sido agredida, ouvido um tiro e voz de prisão de um PM contra um suspeito. Apesar de testemunhas negarem, a nota ainda afirma que a deputada teria sido cercada por cinco homens, xingada, agredida e cuspida.

“[Carla Zambelli] ouviu o PM dar voz de prisão ao principal suspeito, que correu, e, ao mesmo tempo, tendo ouvido o estampido de um tiro, sacou sua arma, de acordo com os Artigo 301 e 303 (sic) do Código de Processo Penal, que dá direto (sic) a qualquer do povo efetuar prisões em flagrante delito”, afirma a nota, enviada à CNN.

Com uma arma em punho, a deputada federal, que é apoiadora de Jair Bolsonaro (PL), perseguiu um homem negro no bairro Jardins, área nobre de São Paulo, na Alameda Lorena. A cena foi registrada no dia 29 de outubro, viralizou nas redes sociais e virou notícia em todos jornais do país.

Na última terça-feira (03), após determinação do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a deputada, que debochou do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi alvo de busca e apreensão pela Polícia Federal (PF).

Dois endereços da deputada – que confirmou a operação e divulgou em vídeo ter entregado um fuzil e duas pistolas –, um em São Paulo e outro em Brasília, foram alvos da PF. O magistrado determinou que a polícia recolhesse armas não entregues pela parlamentar.

Para o ministro Gilmar Mendes, do STF, Zambelli "oferece grave risco para a ordem pública" e, por isso, ele teria autorizado a Polícia Federal a apreender novas armas da parlamentar nesta terça-feira (3), por meio de um mandado de busca e apreensão ocorrido em três endereços da aliada de Bolsonaro em Brasília e em São Paulo.

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