Política

Carnaval 2024: Fernanda Lordêlo comenta desdobramentos de caso de estupro coletivo em circuito

Daniel Serrano / BNEWS
A secretária de Política para Mulheres de Salvador, Fernanda Lordêlo, concedeu entrevista à imprensa neste sábado (10)  |   Bnews - Divulgação Daniel Serrano / BNEWS
Daniel Serrado e Davi Lemos

por Daniel Serrado e Davi Lemos

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Publicado em 10/02/2024, às 20h55


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A secretária de Política para Mulheres de Salvador, Fernanda Lordêlo, concedeu entrevista à imprensa neste sábado (10) e falou sobre os desdobramentos do caso do estupro coletivo ocorrido no Circuito Dodô, durante o Carnaval de Salvador. "O caso mais delicado foi o caso do estupro que aconteceu no Beco do Mijo, ali em Ondina. Essa mulher de 30 anos que foi estuprada por sete homens já está devidamente acompanhada", comentou a gestora. Ela disse que a vítima ainda não tem condições para realizar uma denúncia formal, mas que uma rede de apoio à mulher aguarda o momento para realizar esta ação.

"A rede de enfrentamento - Estado, Município, Ministério Público, Defensoria Pública - [estamos] todos alinhados; tivemos uma reunião conjunta hoje às 14h com todos os órgãos, inclusive porque precisamos trazer a pauta da questão de gênero para o Carnaval de Salvador, não apenas a questão de pistola [de água], que foi um grande avanço, mas também outras questões como iluminação, locais, abordagens, ações mais preventivas, comunicando às nossas mulheres e às turistas [sobre] espaços de segurança em nosso circuito", disse Fernando Lordêlo.

A secretária salientou que a vítima de estupro foi acolhida. "Ela deu queixa na Deam de Ondina, de lá foi encaminhada a equipe médica para fazer o PrEP [procedimento para prevenir infecção por HIV], ter todo acompanhamento. O psicossocial - tanto da Deam quanto do município - entrou em contato; ela,  no momento, sinaliza que não tem condições de fazer uma queixa formal, mas já estamos com telefone dela, em interação, aguardando pela autonomia da vontade para que ela nos procure para que a gente comece todo um acompanhamento psicossocial com ela em razão da violência sofrida", explicou Fernanda Lordêlo.

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