Política

Caso das joias: ministros do TCU avaliam medida drástica contra Jair Bolsonaro

Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil
Em entrevista à CNN, Jair Bolsonaro confirmou que incorporou ao seu acervo privado o conjunto de joias  |   Bnews - Divulgação Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

Publicado em 09/03/2023, às 06h59   Cadastrado por Daniela Pereira


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Após vir à tona que Jair Bolsonaro (PL) teria recebido pessoalmente e ficado com o segundo pacote de joias da Arábia Saudita que entrou ilegalmente no Brasil e seriam presente do regime saudita, ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) avaliam tomar uma decisão drástica.

Segundo informações do O Globo, os ministros estudam pedir devolução do estojo de joias,, embasados no entendimento de que bens presenteados por governos, pertencem ao governo recebido, pois não são itens pessoais.

Em entrevista à CNN, Jair Bolsonaro confirmou que incorporou ao seu acervo privado o conjunto com caneta, um anel, um relógio, um par de abotoaduras e uma espécie de rosário. Os itens foram trazidos para o Brasil em outubro de 2021 pelo ex-ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.

Segundo informações do Estadão, Bolsonaro recebeu as joias no Alvorada em 29 de novembro de 2021. O documento atestando a entrega é assinado pelo funcionário do palácio Rodrigo Carlos do Santos. O segundo pacote é um estojo com relógio, caneta, abotoaduras, anel e um tipo de rosário da marca de luxo Chopard.

Assim como o primeiro pacote de joias, que, avaliado em R$ 16 milhões, seria presente a Michelle Bolsonaro, o segundo também chegou por meio de um membro de uma comissão chefiada pelo ex-ministro. O ex-mandatário e sua esposa, Michelle Bolsonaro, serão ouvidos pela Polícia Federal.  

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