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Caso Marielle: Moraes retira sigilo de decisão que prendeu supostos mandantes

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Os supostos mandantes foram presos na manhã deste domingo (24)  |   Bnews - Divulgação Divulgação
Daniel Serrano

por Daniel Serrano

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Publicado em 24/03/2024, às 13h58 - Atualizado às 14h12


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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes retirou neste domingo (24) o sigilo de documentos usados para determinar a prisão dos suspeitos de mandar matar a vereadora Marielle Franco.

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Ao todo, são três os documentos: a decisão de Alexandre de Moraes que autoriza a prisão preventiva dos suspeitos; o parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR); e o parecer da Polícia Federal.

De acordo com o STF, os documentos vão se tornar público depois de sua digitalizado. Em nota, a Corte confirmou ainda que os supostos mandates do crime - Domingos Brazão, Chiquinho Brazão e Rivaldo Barbosa - foram alvos de prisão preventiva, ou seja, sem prazo definido.

Além de derrubar o sigilo, o STF informou que a decisão de Moraes vai ser submetida ao referendo da Primeira Turma do STF ao longo desta segunda-feira (25), em plenário virtual.

Ainda segundo o STF, as prisões dos suspeitos foram mantidas em audiência de custódia conduzida pelo juiz Airton Vieira, auxiliar de Moraes. O trio será encaminhado para Brasília, onde ficará detido na penitenciária federal.

Além das três prisões, a Polícia Federal ainda cumpriu outras medidas como buscas e apreensões, bloqueios de bens e afastamentos das funções públicas.

Domingos Brazão, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Chiquinho Brazão, deputado federal do Rio de Janeiro, e Rivaldo Barbosa, ex-chefe de Polícia Civil do Rio, foram presos na manhã deste domingo (24) em uma operação da PF, realizada após um acordo de delação premiada firmada com o executor do crime, Ronnie Lessa.

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