CÍNTIA KELLY: Ganhar eleição em Vitória da Conquista é questão de vida ou morte para o PT

Ganhar eleição em Vitória da Conquista é questão de vida ou morte para o PT

A saudade do PT em governar a terceira maior cidade da Bahia é tão grande que o partido tenta convencer o MDB a desistir da disputa pela prefeitura de Vitória da Conquista. Para isso, a vaga de conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) serve como barganha. Ao menos esse é o plano do Partido dos Trabalhadores. A ideia é a seguinte. A suplente do MDB na Assembleia Legislativa, Lucia Rocha, que vem liderando a corrida eleitoral, retiraria a candidatura em favor do deputado federal Waldenor Pereira (PT). Como prêmio, assumiria vaga na ALBA , no lugar de Rogério Andrade, que seria eleito para o TCM.

CENSURA?

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DAS RUAS AOS PALCOS

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Outra possibilidade engendrada no seio do PT seria Lucia disputar como vice de Waldenor, e, numa eventual vitória, renunciaria o cargo para assumir a Assembleia. Nesse contexto, Rogério Andrade continuaria sendo o nome para o TCM.

PT quer voltar a governar cidade que comandou por duas décadas

Conquista, a exemplo de Feira de Santana e Camaçari, virou questão de honra para o PT, que governou a cidade por 20 anos, saindo do poder após ser derrotado pelo MDB com a vitória de Herzem Gusmão, em 2016. Informação chegada ao BNews dá conta de que a articulação passa pelo secretário de Relações Institucionais, Luiz Caetano, que batalha para o governador Jeronimo Rodrigues topar o arranjo. Só uma ‘coisa errada aqui que não está certa’. Esqueceram de combinar a jogada com os irmãos Vieira Lima, que continuam dando as cartas no MDB.

Tem Magalhães pendurando as chuteiras?

A dinastia dos Magalhães parece não ter fim. Desempenhando seu sétimo mandato como deputado federal, Paulo Magalhães deve pendurar as chuteiras logo, abrindo espaço para o filho Ângelo Magalhães Neto disputar as eleições em 2026 ou 2030. Ele quer chegar chegando. Enquanto isso, o irmão, Paulo Magalhães Jr, deve disputar no próximo ano o sexto mandato como vereador de Salvador.

Derrota de quem parecia vencedor vira livro

No início de 2024, os jornalistas Rodrigo Daniel Silva, Victor Pinto e Vitor Hugo Soares vão lançar o livro ‘A eleição que não terminou – a disputa histórica pelo governo da Bahia em 2022’. A obra é um compilado dos artigos escritos pelo trio durante a campanha do ano passado. O prefácio será escrito pela jornalista que vos escreve.

Sem Wagner, Lula teria perdido a eleição, diz CEO da Atlas Intel

Em conversa com esta colunista, o CEO da Atlas Intel e cientista político, Andrei Roman, fez forte defesa do líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT), que foi atacado nas redes sociais por personagens da esquerda, após ter votado a favor da PEC do STF, que restringe os poderes da Suprema Corte.

Andrei foi categórico ao dizer que Wagner foi fundamental para a vitória de Lula, no 2º turno das eleições de 2022. O petista desbancou Jair Bolsonaro (PL). “Sem Wagner teria diminuído o eleitorado e impactaria na votação nacional. Um desempenho pior de Lula [na Bahia] poderia ter resultado na perda da eleição presidencial. Isso só não aconteceu por causa da visão, da articulação política de Wagner, da organização, do marketing para que a campanha do partido ficasse tão forte”, contou Andrei.

Estratégia atabalhoada

O bem avaliado governo de Rui Costa, segundo Andrei, também contribuiu para que a Bahia desse boa votação a Lula. No entanto, a estratégia atabalhoada adotada por Rui Costa e outros contratempos, poderiam ter sido fatais. “Wagner conseguiu evitar a desarticulação e o caminho que a campanha petista na Bahia estava tomando. Wagner conseguiu evitar isso. Sem ele não seria possível”, assegura.

Tucano bem na fita

A renúncia do prefeito de Mata de São João, João Gualberto (PSDB), se dará única e exclusivamente por questões econômicas. O tucano quer tocar os negócios na Europa, onde abrirá cinco lojas do Hiperideal. E como dizem: é o olho do dono que engorda o gado.

Nada tem a ver com baixa popularidade. Ao contrário. É o que mostra pesquisa feita recentemente, a qual a coluna teve acesso. Ao responder questionário com a pergunta: ‘de modo geral como você avalia essa nova gestão do prefeito João Gualberto’, 63% avaliaram como boa e ótima. Já 9,2% dizem que é ruim ou péssima.