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CÍNTIA KELLY: Subprefeito do Subúrbio é acusado de cooptar lideranças para Marcelinho Guimarães Neto

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Veja também: o isolamento de Marcelo Nilo e a farda de Geraldo Júnior  |   Bnews - Divulgação
Cíntia Kelly

por Cíntia Kelly

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Publicado em 08/03/2024, às 07h20 - Atualizado às 07h20


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Subprefeito do Subúrbio é acusado de cooptar lideranças para Marcelinho Guimarães Neto

O subprefeito do subúrbio, Afonso Celso, é acusado de tentar subornar e cooptar lideranças do vereador Fábio Souza. O parlamentar gravou vídeo denunciando a conduta do servidor público.

Afonso Celso não é alvo apenas do vereador. O líder comunitário Lázaro Conceição também faz sucessivas denúncias contra o gestor. Todas na mesma linha: tentativa de suborno.

Segundo Lázaro, a intenção do subprefeito é cooptar lideranças para a campanha de Marcelinho Guimarães Neto a vereador.

Por causa das denúncias, Afonso acionou Lázaro na Justiça. “Por que não fez o mesmo com o vereador? Você fez comigo porque sou uma simples liderança. Bom é queteve um vereador com coragem suficiente para dizer o que você faz aqui no subúrbio”, diz Lázaro em vídeo.

Vereador botou a boca no trombone

O vereador Fábio Souza, que está de malas prontas para se filiar ao PRD, fez um vídeo cercado de lideranças. Nele, o parlamentar manda recado para Afonso Celso.

“Agora, o recado é direto para o subprefeito do Subúrbio: respeite as minhas lideranças, quero que você respeite a área que eles atuam (Paripe). Não venha com seu dinheirinho para cá, não”, acusa.

A liderança Ana da Muribeca, ligada a Marcelle Moraes (União), também acusa Afonso Celso de tentar levá-la a apoiar Marcelinho Neto.

O BNews entrou em contato com Afonso Celso e explicou a denúncia. Ele, no entanto, optou por não responder.

Afonso Celso Santana Rocha assumiu a subprefeitura do Subúrbio no início do ano passado, no lugar de Fábio da Mata, que atua agora na Cidade Baixa.

O isolamento de Marcelo Nilo

No início de janeiro 2022, ao deixar o grupo liderado pelo PT, para apoiar o neocarlismo Marcelo Nilo assinou uma espécie de calvária político.

De lá para cá, nada deu certo para ele. A última derrota foi a dispusa conselheiro do TCM,na terça (5).

Nilo foi visto observando o jogo do Vitória. Um leitor desta coluna enviou foto do ex-deputado. A solidão de quem já foi o todo poderoso da Assembleia deixou muita gente surpresa.

Tão surpresa quanto com a ideia de ele ser o candidato de Bruno Reis a deputado federal em 2026. Esse apoio já havia sido hipotecado a Cacá Leão, que quer voltar aos trabalhos em Brasília.

Na tentativa de ser vice, Silvio Humberto pode ficar sem nada

Tem crescido a torcida para que o vereador Silvio Humberto (PSB) seja o candidato a vice na chapa de Geraldo Júnior a prefeito de Salvador.

Levando-se em consideração a pouca probalidade de tiraram a reeleição de Bruno Reis. Por que a insistência de ter o vereador na composição, ao em vez de batalhar por um mandato?

A possível retirada da candidatura de Silvio a reeleição favorece Rodrigo Hito, pupilo da deputado Lídice, que hoje está cotado a assumir uma vaga no legislativo municipal.

Há quem diga que Silvio tomou gosto pela possibilidade de disputar majoritária para tornar-se mais conhecido e receber bons dividendos eleitorais em 2026, quando for disputar vaga na Assembleia Legislativa da Bahia.

Entretanto, não custa lembrar que Fabíola Mansur, que foi vice de Major Denice, em 2020, não conseguiu se reeleger deputada estadual. Ficou na suplência. Assumiu assento após manobra que colocou o titular da cadeira, Ângelo Almeida, como secretário de Desenvolvimento Econômico. Diga-se de passagem, ele assumiu a SDE sem vontade.

Sabatina pra quê?

Se olhar direitinho, a eleição para conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios virou uma esculhambação. Na terça, a sabatinados candidatos Marcelo Nilo e Paulo Rangel, que ocorreu na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ)virou um palco de rasgação de sede, brincadeiras, inconveniências.

Dos postulantes, a única coisa sensata - para eles - foi dizer que eram contra o punitivismo da Corte de Contas. Claro. Eles dependiam do voto dos deputados que são representantes dos prefeitos. Ok. Deveriam ser do povo.

Geraldo Júnior e sua farda

O vice-governador Geraldo Júnior escolheu a roupa de guerra. Camisa branca e a calça caqui. Tem usado com certa constância. Quando usou para ir de helicóptero de Mata de São João para Salvador, no dia da assinatura de ordem de serviço para reforma do TCA, em entrevista ao Radar BNews e por aí vai.

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