Conselheiro que xingou presidente do TCE tem histórico de agressão e desvio de dinheiro público

O conselheiro Ari Moutinho acusado de ter xingado a presidente do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas já possui histórico com envolvimento em casos de agressão e desvio de dinheiro público.

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O nome do conselheiro ganhou os noticiários após a presidente da Corte, Yara Lins afirma ter sido xingada por ele durante sessão realizada na última terça-feira (03), quando foi eleita presidente da Corte.

Em coletiva de imprensa, a presidente disse ter sido chamada de "vadia" e "safada" pelo colega. “Não está aqui a conselheira, está aqui uma mulher que foi covardemente agredida no Tribunal de Contas, dentro do plenário antes da eleição, para me desestabilizar. Eu fui cumprimentar o conselheiro Ari e disse ‘bom dia’, e ele disse ‘bom dia nada, safada, puta, vadia. E me ameaçou dizendo ‘Eu vou te fuder”, disse Yara, durante coletiva.

Moutinho já havia sido denunciado pela Polícia Federal (PF-AM) por envolvimento em uma organização criminosa acusada de desviar R$ 500 milhões dos cofres públicos do Governo do Amazonas, em 2004, e investigado por cobrança de vantagens indevidas (propina) em 2021.

Em 2019, o conselheiro esteve envolvido em outro caso de agressão, em Manaus. De acordo com Boletim de Ocorrência, ele teria agredido fisicamente um idoso, o empresário Dailton Cabral, 70, no Shopping Ponta Negra, Zona Oeste da cidade.

Segundo a Polícia Civil (PC), a agressão contra o idoso se deu porque Ari Moutinho estaria descontente com uma disputa judicial envolvendo um terreno que está em nome da família dele na Zona Norte da cidade.