Coronavírus

Wagner ataca uso politico da Covid-19 e dispara sobre Bolsonaro: “percebeu que o gabinete do ódio não tá ajudando”

Marcos Oliveira/Agência Senado
O petista, de 69 anos, mantém isolamento social como forma preventiva, pois se enquadra na zona de risco  |   Bnews - Divulgação Marcos Oliveira/Agência Senado

Publicado em 01/04/2020, às 09h03   Victor Pinto


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Ao comentar o pronunciamento e as ações do presidente Jair Bolsonaro diante da pandemia do coronavírus, o senador Jaques Wagner (PT) atacou pessoas que tentam fazer articulações eleitorais diante da crise e os diversos discursos cruzados entre saúde e economia por parte do Planalto. O petista, de 69 anos, que está bem de saúde, mantém isolamento social como forma preventiva, pois se enquadra na zona de risco. 

“Fico abismado que tem gente envolta e fora do presidente que quer tirar lasca de política em um momento que o povo, porra, quer saber como vai acordar amanhã. Eu não vou ter ilusão, pau que nasce torto, morre torto (…). O estilo dele [Bolsonaro] é esse (…). Ontem ele fez um movimento mais racional, pois percebeu que o gabinete do ódio não tá ajudando ele. O ídolo [Trump] dele já mudou”, disse em entrevista a Rádio Metrópole.

Wagner afirmou que é preciso se ˜desligar” da preocupação eleitoral e elogiou as posturas do seu pupilo, o governador Rui Costa (PT), e o prefeito de Salvador. “Não tem que der duas preocupações. Só tem que ter uma. Eu fico abismado como tem gente que quer trançar político, politica eleitoral, quem vai faturar ou não vai futurar… Não pense que a população não tá enxergando essa coisa. Eu acho o que o caboclo tem que desligar no sentido do cotidiano da disputa política.  Acho que Rui e o prefeito aqui tiveram essa postura claramente, tem suas diferenças e ali estão trabalhando para ajudar a população”.  

Ainda sobre Bolsonaro, chegou a disparar: “o presidente mostra que não tem preparo e nem estatura para ocupar aquela cadeira. Se tiver que esquecer ele, a gente esquece. Vamos ouvir quem quer encontrar soluções. Sanitaristas e economistas do mundo todo estão na mesma direção, de defender a vida das pessoas em 1º lugar”.

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