Coronavírus
Publicado em 16/12/2020, às 08h44 Redação BNews
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que não haverá a inclusão do termo de consentimento exigido pelo governo na Medida Provisória da Vacina que será votada nesta quinta-feira (17).
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sugeriu, na segunda-feira (14), que todos assinassem um termo para comprovar que estariam cientes de que poderiam sofrer possíveis efeitos colaterais após o uso dos imunizantes e isentar a União da responsabilidade.
O deputado Geninho Zuliani (DEM-SP), relator da MP, tinha a intenção de incluir em seu relatório um dispositivo sobre o termo. A medida valeria para todos os imunizantes registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), tanto em caráter emergencial quanto em definitivo.
“Já acertamos com o relator que não haverá a inclusão do termo de consentimento exigido pelo governo na MP da Vacina, que votaremos nesta quinta-feira. Esse tema veio do governo, nunca foi uma demanda da Câmara.”, escreveu Maia na noite desta terça, em sua conta oficial no Twitter.
“O relator @geninhozuliani não pode assumir a responsabilidade sobre um tema que nós não temos nenhum convencimento de que é o caminho correto”, completou.
No mesmo dia, durante uma entrevista à imprensa, Maia classificou como “lamentável” a declaração do presidente que afirmou que não vai ser vacinado contra a Covid-19.
“"Enquanto ele briga pelo tema, milhares de brasileiros vão se infectando e centenas vão perdendo suas vidas. Está tratando de um tema tão grave de forma tão irresponsável, mas tenho fé que ele compreenda seu papel e consiga não fazer uma guerra ideológica e responder aos anseios da sociedade brasileira", criticou.
Leia também:
Pazuello diz ao Supremo que vacinação contra Covid começará 5 dias após aval da Anvisa
Clínicas particulares pretendem oferecer vacina contra a Covid-19 no início do ano que vem
Classificação Indicativa: Livre
Cinema em casa
iPhone barato
Metade do preço
Limpeza fácil
Tela dobrável