Coronavírus

Bruno Reis defende prorrogação do toque de recolher até o próximo domingo

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Ele disse que irá conversar com representantes de diferentes setores do comércio para anunciar a decisão  |   Bnews - Divulgação Dinaldo Silva/BNews

Publicado em 01/03/2021, às 12h43   Luiz Felipe Fernandez


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O prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), afirmou nesta segunda-feira (1°) que em reunião com outros prefeitos de cidade da região metropolitana, defendeu a ampliação do toque de recolher até pelo menos o próximo domingo (7).

Ele disse que irá conversar com representantes de diferentes setores do comércio para anunciar a decisão.

O efeito da medida restritiva anunciada na última semana pelo governador Rui Costa (PT) só deve ser percebido a partir desta semana, já que é preciso ao menos 15 dias para avaliar o resultado da ação. 

Bruno Reis destacou novamente o esforço da Prefeitura e Governo da Bahia em abrir novos leitos para atender a demanda do crescimento de casos e internações por Covid-19, mas repetiu que a única forma de evitar o caos total na rede de saúde é "ficar em casa" e manter o distanciamento social.

"Vamos chegar a cinco hospitais de campanha para Covid em Salvador, mas você tem limitação de insumos, respirador vai voltar a ser um problema e também equipe. A taxa de contágio está subindo acima do que estamos abrindo, a situação é muito crítica [...] precisamos reduzir a taxa e para isso só há um caminho: ficar em casa", declarou Reis em participação no Balanço Geral, na TV Itapoan.

À esta altura, ressalta, é melhor concentrar os esforços na compra de novas doses de vacina, do que continuar somente a abrir leitos de UTI a cada dia.

O prefeito aproveitou para convidar outros gestores a participarem do consórcio de líderes de municípios do Brasil para a compra de vacinas, encorajados pela recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). 

O objetivo é enviar até esta sexta-feira (5) um ofício para formalizar o consórcio.

"Todos os prefeitos que estão me ouvindo podem participar desse consórcio. Tem até sexta-feira para manifestar o desejo de participar, vou mandar para a Câmara um projeto de lei único para todos os prefeitos do Brasil, vamos formalizar, para entrar em outra guerra que é a compra das vacinas. Não conseguimos aval do Governo Federal, mas saiu a decisão do Supremo", explicou.

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