Rui avalia que “orientação equivocada” da Saúde causa atraso na aplicação da 2ª dose contra Covid

O governador Rui Costa (PT) imputou ao governo federal a culpa pelos atrasos que vêm sendo verificados na aplicação da segunda dose da vacina contra a Covid-19. 

Em coletiva de imprensa realizada em Jequié nesta terça-feira (11), o chefe do Executivo Estadual lembrou que, anteriormente, o Ministério da Saúde orientou estados e municípios a usarem todo o estoque de imunizantes para aplicação da primeira dose do programa de imunização.

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O titular da pasta à época, o general da ativa Eduardo Pazuello, garantiu à época que não seria mais necessário reservar metade dos imunizantes para a segunda dose, pois a oferta de vacinas estava crescendo. A medida foi revogada na gestão do atual ministro titular da pasta, o cardiologista Marcelo Queiroga.

"Por uma orientação equivocada do Ministério da Saúde hoje nós estamos passando por essa dificuldade que muita gente está vencendo a data de tomar a segunda dose e a vacina ainda não chegou", explicou Costa.

O governador criticou a política diplomática do governo Bolsonaro, que na sua avaliação tem dificultado a obtenção de novas doses prontas, bem como a aquisição de insumos para fabricação de imunizantes em solo nacional. O governador destacou que, por meio de gestos e declarações, o presidente já insultou, por exemplo, China, Rússia e França.

"Aquele que infelizmente não tem capacidade técnica, não sabe governar, não sabe fazer gestão, além disso é um desastre do ponto de vista das relações diplomáticas com o mundo. Se você quer que seu vizinho te ajude você vai xingar a esposa do vizinho, a mãe do vizinho?", questionou.

Rui argumentou que o chefe do Executivo capturou o país para se tornar  ódio e pelas "fake news", deixando a desejar no quesito dos investimentos e projetos voltados à região.

"Me diga uma ação em Jequié que tenha sido planejada, iniciada e executada no governo dele. Uma só. Ele não sabe fazer nada. Só sabe xingar, distribuir notícia falsa e estimular o ódio - estimular venda de arma", concluiu.