Coronavírus

Rui condena "seita" da Cloroquina: "está governando o Brasil, por isso que tá esse desastre"

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Gestor ainda comentou sobre Dra. Cloroquina de Porto Seguro  |   Bnews - Divulgação Dinaldo Silva/BNews

Publicado em 17/05/2021, às 10h23   Luiz Felipe Fernandez e Brenda Viana


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Durante uma coletiva na manhã desta segunda-feira (17), o governador do estado, Rui Costa (PT) criticou severamente o uso da Cloroquina e o modo como o remédio tem sido receitado por profissionais da área da saúde. “É essa ‘seita’ que está governando o Brasil, por isso que ele tá esse desastre, porque é um bando de gente que não sabe o que fazer e que apela para a irracionalidade com sentimento de seita para tentar juntar pessoas junto ao seu grupo”, disse ao BNews.

O gestor comentou que toda essa organização de ‘seita’ para o uso do medicamento foi criada por eleitores da direita e que estão sendo incentivadas através do presidente Bolsonaro (sem partido) desde o início da pandemia e que acaba gerando um aumento de problemas na saúde dos brasileiros. “As aberrações que foram feitas nesse país para uma quantidade característica de cloroquina, como intoxicam as pessoas é absurda. Hoje tem gente precisando fazer cirurgia por conta de remédios excessivos que não serviram para a doença e que foram incentivados pelo presidente, então virou um país de seita”. 

Ainda na ocasião, o governador comentou sobre a CPI da Pandemia. Questionado em relação à Dra. Raíssa Soares, conhecida como Dr. Cloroquina na região de Porto Seguro, Costa salientou que se ela estiver sendo investigada, os materiais que o governo receber, serão apurados pelo Ministério Público, principalmente por ela fazer parte atualmente da Secretaria Municipal de Saúde da cidade. “Olha todo o material que o estado recebeu, passou pelo Ministério Público para apurar porque, se antes ela fazia isso como pessoa física ou como médica com seu CRM, hoje a situação é mais grave porque ela faz como Secretaria Municipal de Saúde, então eu acho que a CPI está chamando também é esses representantes que fazem isso, que entopem as pessoas de medicamento”. 

Ele ainda completou informando que a função do estado é apenas passar a situação para o Ministério Público e que “não cabe ao estado tomar as providências e sim ao Ministério Público para que essas pessoas respondam com suas atitudes”, disse. Ele ainda reforçou que a região tem um número bastante alto de mortalidade na pandemia.

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