Política

Coronel nega “traição” ao STF em votação de PEC

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Na última quarta-feira (22), o Senado aprovou uma proposta que limita as decisões individuais de ministros da Corte  |   Bnews - Divulgação Divulgação
Daniel Serrano

por Daniel Serrano

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Publicado em 23/11/2023, às 13h06


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A votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita as decisões individuais de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), ocorrida na última quarta-feira (22), no Senado, segue repercutindo em Brasília.

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De acordo com o Correio Braziliense, apesar de o PT ter orientado o voto contra a PEC, o líder do partido no Senado, Jaques Wagner, se posicionou favorável à proposta. Os outros dois parlamentares baianos na Casa, Ângelo Coronel (PSD) e Otto Alencar (PSD) – ambos da base do governo -, seguiram os passos do petista e votaram pela aprovação da PEC.

O posicionamento de Wagner, Coronel e Otto surpreendeu a base governista e de alguns ministros do STF, que, nos bastidores, apontaram para uma "traição" dos votos favoráveis à PEC dos senadores baianos e de outros integrantes da base do governo.

Ao BNews, o senador Ângelo Coronel negou a existência de que seu voto seja uma “traição” à Suprema Corte, mas “para manter a independência sem ferir a harmonia” entre o Legislativo e o Judiciário.

“Não vejo como traição e sim o papel do Senado de lutar para manter a independência sem ferir a harmonia. Não vi nada de mais na PEC e sim alguns ajustes no regimento do STF para termos mais segurança jurídica”, disse o senador.

A PEC foi aprovada com o apoio de 52 parlamentares, 18 contra. Com isso, o texto segue para a Câmara dos Deputados, onde também passará por análise.

Classificação Indicativa: Livre

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