Política

CPMI dos atos antidemocráticos: com cenário favorável no Senado, governo busca apoios na Câmara; saiba mais

Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Na Câmara, presidente Arthur Lira (PP-AL) pode ser o fiel da balança em colegiado  |   Bnews - Divulgação Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Publicado em 20/04/2023, às 19h30   Cadastrado por Yuri Abreu


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Com a proximidade da instalação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar os atos antidemocráticos de 8 de janeiro, o governo corre para ter o controle da comissão, a ser formada por deputados e senadores.

No Senado, a gestão Lula (PT) prevê um cenário confortável entre os indicados. A avaliação é que 11 parlamentares próximos ao Palácio do Planalto sejam escolhidos como integrantes titulares da comissão.

Porém, de acordo com o jornal O Globo, o prognóstico entre os integrantes da Câmara ainda é incerto. Quanto a esses congressistas, a base do presidente ainda não tem noção sobre o tamanho de deputados governistas. As indicações terão que ser negociadas com o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), cujo partido faz parte do maior bloco da Câmara.

A CPMI deve ser instalada na próxima quarta-feira (26). O presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), deve ler o requerimento de abertura da comissão e, depois disso, os líderes partidários irão indicar os membros. São 15 senadores e 15 deputados no colegiado. Além disso, um deputado e um senador participam em sistema de rodízio.

Ter a maioria da comissão é essencial para eleger o relator e o presidente, além de definir seus dela. Em 2021, o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não conseguiu controlar a CPI da Covid e viu senadores de oposição nos postos chave.

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