Depoimento de general Augusto Heleno sobre ‘Abin paralela’ é adiado pela PF; saiba motivo

O depoimento do general Augusto Heleno em que o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional(GSI) iria falar sobre a chamada “Abin paralela” foi adiado pela Polícia Federal (PF). 

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Segundo o UOL, a defesa do general pediu acesso ao material da investigação. A assessoria de imprensa da PF disse que isso levou ao adiamento. A solicitação é praxe entre os advogados. Procurado, o general Heleno não respondeu o contato feito pela reportagem.

Até o momento, não há previsão de nova data para ouvir o ex-ministro. Este é o segundo depoimento adiado na investigação. O deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), que foi chefe na Abin, também não compareceu ainda porque não teve acesso aos autos.

Ainda de acordo com o UOL, os investigadores querem saber a extensão do suposto esquema de espionagem praticado pela “Abin paralela”. Também há questionamento se Heleno estava a par das atividades do grupo, supostamente coordenado por Ramagem.

Além disso, o general pode ajudar a esclarecer se o material produzido pelo grupo chegou às mãos de Bolsonaro ou de algum familiar do ex-presidente. Na semana passada, seu filho Carlos Bolsonaro foi alvo da PF justamente no âmbito dessa investigação.

Existe a suspeita de que ele teria recebido ilegalmente informações da Abin. Heleno também deve ser questionado, portanto, sobre a relação entre o ex-diretor da agência e o vereador do Rio de Janeiro.