Política

Deputados baianos quebram o silêncio após depoimentos de militares sobre Jair Bolsonaro

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Os depoimentos dos comandantes das Forças Armadas, Marco Antônio Freire e Baptista Júnior, colocam Bolsonaro no centro da trama golpista  |   Bnews - Divulgação Montagem/BNews
Daniela Pereira

por Daniela Pereira

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Publicado em 15/03/2024, às 19h16


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Os deputados baianos ligados a Jair Bolsonaro (PL) quebraram o silêncio após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, quebrar o sigilo dos depoimentos de militares e políticos à Polícia Federal, nesta sexta-feira (15).

Ao BNews, o deputado estadual Leandro de Jesus (PL) classificou o caso como uma “forçação de barra” para tirar Bolsonaro das disputas eleitorais.

A gente consegue perceber claramente a forçação de barra tentar colocar tentativa de golpe. Até agora não tem prova nenhuma disso. P que vemos é a continuidade de perseguição ao presidente, que desde o inicio do mandato sempre foi democrata e sempre buscou trabalhar com os poderes legislativos e até com o judiciário”, disse.

Já o deputado Diego Castro (PL), disse que os depoimentos não passam de "colchas de retalhos". "Os depoimentos elucidados são declarações absolutamente vazias e infundadas. O que se parece é uma verdadeira “colcha de retalhos”, com diversas versões para tentar criar um nexo causal de uma suposta conduta do presidente com a intenção de um golpe, inclusive quando o acusam do mesmo ter tentando utilizar de institutos jurídicos absolutamente constitucionais para um possível golpe. Ficam as perguntas: aonde estava o plano do “pé na porta”? Cadê as Provas concretas de um possível plano para depor autoridades ? Cadê o Plano de Prisões de opositores, como vem ocorrendo no Brasil atualmente? Realmente, não passa de narrativas e de certos militares querendo se passar por “heróis da democracia”, em depoimentos", questionou. 

Os depoimentos dos comandantes das Forças Armadas, Marco Antônio Freire e Baptista Júnior, colocam Bolsonaro no centro da trama golpista. Além de saber sobre a minuta do golpe, o ex-presidente a discutiu com os chefes das Forças Armadas.

À polícia, Freire contou que durante reuniões com os comandantes, Bolsonaro teria detalhado a possibilidade de "utilização dos institutos jurídicos" que abriram espaço para decretar Garantia da Lei e da Ordem (GLO), Estado de Defesa ou Estado de Sítio.

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