Política

Deputados da base e da oposição falam o que pensam sobre a CPI do MST na ALBA

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CPI do MST tem movimentado corredores da ALBA após invasões de terras pela Bahia  |   Bnews - Divulgação Domingos Júnior/BNews
Edvaldo Sales e Yuri Abreu

por Edvaldo Sales e Yuri Abreu

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Publicado em 25/04/2023, às 15h58 - Atualizado às 16h03


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Os deputados da base e da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) abriram o jogo sobre a instalação de uma CPI para investigar as invasões de terras no estado, assunto que tem movimentado os corredores da Casa desde o final de fevereiro.

O autor do requerimento para a instauração do colegiado, Leandro de Jesus (PL), falou ao BNews, nesta terça-feira (25) sobre o andamento do pedido, encaminhado ao presidente da Assembleia, deputado estadual Adolfo Menezes (PSD).

A declaração dele foi dada durante um encontro de produtores rurais que aconteceu no auditório jornalista Jorge Calmon, na ALBA. "Esse movimento hoje que ocorre na Assembleia, com produtores vindos de todo o estado, mostra a importância disso. Nós precisamos dar nomes aos fatos da forma como eles são. Invasão é crime. São práticas criminosas, com práticas de guerrilha, terroristas e que devem ser combatidas (...) De forma direta, esta Casa vai representar este povo que está aqui hoje e o MST vai ser investigado nesta CPI", afirmou.

Outro parlamentar que se manifestou foi o deputado Felipe Duarte (PP), que faz parte da base de apoio ao Governo do Estado, mas assinou o requerimento feito por Leandro de Jesus.

"Eu acredito que todos nós deputados somos a favor da reforma agrária, mas não somos a favor da invasão de terra. Esta discussão ele não serve para amputar o direito de ninguém, e sim para discutir, chamar o governo do Estado e o governo federal para a discussão. Nós precisamos de uma reforma agrária estruturada", afirmou.

"O movimento fortalece a instalação da CPI das invasões de terras proporcionadas pelo MST. Estamos vendo produtores de todas as regiões, a sociedade civil interessada, engajada e a população repudiando este tipo de atitude", completou o deputado Diego Castro (PL).

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