Política
O PSOL Bahia realiza neste domingo (17) o 8º Congresso Estadual para definir a composição da Executiva e a nova presidência do partido para os próximos três anos.
Um dos postulantes para ser o próximo presidente da legenda é Ronaldo Mansur, que foi o candidato a vice-governador na chapa encabeçada por Kleber Rosa. Atualmente ocupando o cargo de tesoureiro do PSOL, Mansur foi firme a descartar qualquer aproximação com o PT.
"Eu não acho que tem uma ala que é contrária e outra ala que é contra. O que eu acho é que tem política de conveniências colocadas por um setor que está dentro do governo do PT e que deixa as posições políticas do PSOL tímida. E isso não vai pra fora, não vai pra sociedade”, disse Mansur ao BNews.
"É preciso que aquele eleitor que vota no PSOL saiba qual é a posição do PSOL em relação, por exemplo, às políticas de segurança pública do Estado da Bahia. Com certeza não é essa política que o governador Jerônimo encaminha. Nós temos uma política contrária à política de armar por armar. A gente tem que qualificar a segurança pública, investir na inteligência da policia e não apenas fazer concurso para policiais, trazer armas e dizer que tá fazendo politica de segurança pública”, acrescentou.
"É preciso que o PSOL não seja censurado para colocar suas posições políticas, porque o PT ou qualquer outro partido irá ficar zangadinho porque o PSOL acompanhou o governo. O PSOL tem que ter autonomia”, finalizou Mansur.
Ainda durante o Conselho realizada neste domingo, o PSOL decidiu sair do conselho político e cargos de confiança do governo de Jerônimo.
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