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Governadores criticam possível ajuda federal para Minas após aumento de salários

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O aumento foi proposto por Romeu Zema (Novo) e aprovado pela Assembleia mineira. Auxílio ao estado custaria R$ 140 bi  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 22/02/2020, às 09h25   Redação BNews


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Os governadores brasileiros classificam como absurda a hipótese do estado de Minas Gerais receber ajuda da União após a Assembleia Legislativa mineira aprovar um aumento salarial de 41,7% ao funcionalismo do estado.

De acordo com informações da coluna Painel, do jornal Folha de São Paulo, os demais gestores já levaram a insatisfação ao Ministério da Economia. O auxílio ao estado custaria R$ 140 bilhões em seis anos – um acréscimo de 20% em virtude do reajuste.

O chefe do Execultivo do Estado, Romeu Zema (Novo), deve restringir o benefício a policiais mineiros. Ainda assim, segundo a publicação, governadores de outras partes da federação temem ser pressionados por seus servidores a seguir o exemplo mineiro.

O governo mineiro, por sua vez, deve começar a conversa com o governo federal sobre a situação logo após o carnaval. O argumento é que o estado corria o risco de viver situação parecida com a que passa o Ceará, em que os policiais militares se amotinaram. 

A proposta de reajuste se tornou um infortúnio para Zema. O texto elaborado pelo governador e aprovado na Assembleia Legislativa - que incluiu também o reajuste para as outras categorias do funcionalismo - foi alvo de críticas inclusive do partido Novo.

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