Ministério encerra vínculo com agência que fez lista de "detratores"

O Ministério da Economia encerrou o vínculo com a agência de comunicação BR+Comunicação, empresa que produziu um "mapa de influenciadores" que separou jornalistas e formadores de opinião de acordo com o seu posicionamento perante à pasta.

O contrato, que seria encerrado no último dia do ano, foi rompido antecipadamente após a polêmica. O levantamento da BR+Comunicação dividia as 77 pessoas em grupos de "detratores", "neutros informativos" e "favoráveis" ao Ministério da Economica.

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A pasta reconhece o pedido de produção do "mapa", mas nega que tinha conhecimento dos termos utilizados para identificar os foramdores de opinião. Já a agência alegou que o uso dos termos "detratores" e "favoráveis" foi equivocado e pediu desculpa ao ministério e aos envolvidos.

Do valor total de R$ 2,7 milhões do acordo entre o Ministério e a empresa, mas até o momento a pasta comandada por Paulo Guedes desembolsou R$ 1,3 milhão. Para o "mapa dos influenciadores", foi gasto R$ 36 mil, além de outros valores para serviços semestrais.

Em nota, a BR+Comunicação pediu desculpas pelo erro "que já foi sanado" e disse que normalmente utiliza as expressões "Negativo", "Positivo" e "Neutro".