Éden Valadares se manifesta após voto polêmico de Jaques Wagner

O presidente do PT Bahia, Éden Valadares (PT), se manifestou sobre o voto polêmico do senador Jaques Wagner (PT) na Proposta de Emenda Parlamentar (PEC) que limita os poderes do Supremo Tribunal Federal (STF). Por meio de uma nota, Valadares destacou que o partido só está nesta posição devido ao trabalho realizado por Wagner.

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Se estou aqui, se Rui Costa está onde está, se Jerônimo é governador, se o PT Bahia é o que é, devemos a ele. Então, eu confio demais", esclareceu Valadares.

A defesa feita pelo PT Bahia mostra que não há atrito entre a legenda e o senador. Isso porque, de acordo com a legenda, não houve de fato uma orientação do presidente Lula (PT) quanto a posição na votação do texto no Senado Federal. Apesar disso, houve uma grande repercussão negativa na base aliada do governo Lula e no STF.

De acordo com o petista, apesar de não conviver diariamente com a realidade de Brasília, há uma crença positiva na capacidade de Wagner. Éden acredita que o senador possui uma convicção e uma habilidade para promover uma harmonia política entre os três poderes. "Não vivo o dia a dia do Senado, nem do Congresso. Mas sei que Jaques Wagner é um grande líder de Governo, alguém com reconhecida capacidade de articulação há décadas", destacou Valadares.

Éden também evitou entrar em polêmicas. Para ele não há razões para duvidar das intenções de Wagner já que o parlamentar tem muita história política. 

Não me peçam para rivalizar ou polemizar com o senador. Todos sabem da minha relação política e pessoal com Wagner. Minha posição, de mérito, é a do PT. Mas não vou render discordância pública com o nosso timoneiro. Se fez, tem suas razões e eu apoio. Quem sabe, daqui há um tempo, dias, semanas, meses, a gente não perceba ou enxergue a jogada que ele está fazendo? Sempre foi assim. Wagner pensa muito à frente do nosso tempo e nele eu confio”, finalizou o presidente do PT Bahia.

Vale lembrar que, após ser aprovado no senado por 52 a 18 votos, o texto da PEC ainda será analisado e votado na Câmara dos Deputados. Esse texto tem como objetivo impedir sentenças individuais em tribunais superiores que impossibilitam a eficácia de uma lei ou de atos dos presidentes da República, do Senado e da Câmara.

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