Educação

Kiki Bispo defende que CMS crie comissão para acompanhar fechamento de escolas estaduais

Vagner Souza/BNews
O edil também lamentou a repressão policial durante a ocupação de estudantes no Colégio Estadual Odorico Tavares  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza/BNews

Publicado em 22/01/2020, às 10h49   Samuel Barbosa e Marcos Maia


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O vereador Kiki Bispo (PTB) disse na manhã desta quarta-feira (22) que está aguardando o retorno dos trabalhos legislativos na Câmara Municipal de Salvador (CMS), no próximo dia 3 de fevereiro, para ingressar com um pedido para que a Casa crie uma comissão com objetivo de acompanhar o fechamento de escolas públicas estaduais. 

"Vou ingressar imediatamente, por entender que a situação da educação no estado da Bahia é gravíssima", disse ao BNews, durante entrega de geomanta no bairro do Pau Miúdo. O edil classifica a política educacional do governador Rui Costa (PT) como “desastrosa”, e afirma que a gestão tem fechado escolas sem qualquer tipo de contrapartida. 

"O que se viu foi um retorno de filas intermináveis para as instituições de ensino do governo do estado. A câmara precisa se posicionar. Precisamos manter uma comissão para acompanhar de perto e buscar soluções", opinou. 

Bispo também diz que é contra a aprovação do projeto de lei nº 23.724/2020, que autoriza a alienação do terreno do Colégio Estadual Odorico Tavares. O vereador pondera, contudo, que, uma vez aprovado, os deputados precisam garantir que o valor da venda seja revertido para construção de novas unidades de ensino - algo que o governador disse que será feito.

O texto encaminhado à Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) no início deste mês define que os recursos financeiros arrecadados com a alienação do imóvel servirão ao fomento da infraestrutura na Bahia, voltado para ampliar e melhorar a rede física escolar estadual.

"O que se percebeu no Odorico Tavares foi uma redução de matrícula proposital por parte do governo. Você reduz o número de alunos até fechar. Essa é uma maldade muito grande", opinou. Bispo também lamentou a repressão policial durante a ocupação de estudantes nas dependências de um dos mais tradicionais colégios da cidade nesta terça (21).

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