Eleições

“ACM Neto precisa ser responsabilizado pela eleição de Bolsonaro”, diz deputado

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Jorge Solla defende a nacionalização das eleições em 2020 e diz que Rui é o cabo eleitoral do PT em Salvador  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza/BNews

Publicado em 14/11/2019, às 09h54   Bruno Luiz e Yasmin Garrido


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O deputado federal Jorge Solla (PT-BA), que esteve presente nesta quinta-feira (14) no encontro da executiva nacional do Partido dos Trabalhadores, o primeiro com a presença do ex-presidente Lula desde a soltura na última sexta (8), afirmou que as eleições de 2020 devem ser nacionalizadas e que ACM Neto deve ser responsabilizado pela eleição de Bolsonaro.

“Não dá para separar [o Brasil de Salvador], porque, quando você congela o salário mínimo, impacta em diversos setores, em todas as cidades. A política nacional impacta negativamente na cidade do Salvador e vice-versa. A representação política de Bolsonaro aqui é ACM Neto, então, a resistência e o enfrentamento do governo federal é a resistência a ACM Neto”, declarou.

Ainda de acordo com o parlamentar, no próximo ano, uma das forças de oposição ao democrata é o próprio governador Rui Costa, sendo o cabo eleitoral do PT na capital baiana. “Nós temos vários cabos eleitorais, entre eles o governador Rui Costa, que é muito bem avaliado aqui em Salvador, que reconhece o quanto o governo do estado tem investido, em várias áreas, como contenção de encostas, metrô”, disse.

Jorge Solla também ressaltou que a presença de Lula no primeiro evento após a soltura representa a força do Partido dos Trabalhadores em Salvador. “O presidente Lula começa hoje uma grande maratona em defesa do povo brasileiro. Domingo já vai estar em Recife, no grande ato. E nós esperamos que, com isso, fortaleça a resistência da população aos absurdos que estão sendo perpetrados pelo atual governo”.

Ao mirar 2020, Solla ressaltou que a população da capital baiana deve responsabilizar ACM Neto pela situação atual do país, “principalmente observando a saída da Petrobras da cidade, a destruição da Previdência Social, a recessão”. Para ele, “tudo isso é responsabilidade de quem coordenou a eleição de Bolsonaro, e aqui foi o prefeito”.

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