Eleições

Em 1ª reunião, bolsonaristas baianos discutem estratégia para crescimento orgânico de novo partido

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BNews foi convidado a cobrir a abertura da reunião, que foi restrita apenas ao núcleo duro de correligionários do chefe do Palácio do Planalto  |   Bnews - Divulgação BNews/Vagner Souza

Publicado em 21/12/2019, às 10h45   Henrique Brinco


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Os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro na Bahia se reuniram pela primeira vez para definir as diretrizes e as primeiras ações na cidade para coleta de assinaturas do Aliança Pelo Brasil. O encontro aconteceu neste sábado (21), no Rio Vermelho. O BNews foi convidado a cobrir a reunião, que foi restrita apenas aos aliados do chefe do Palácio do Planalto.

O vereador Cezar Leite defendeu o crescimento orgânico da sigla. "Ainda não é partido político, não vai ter nome de ninguém. (...) Tem que ser uma coisa orgânica", defendeu o edil, que vai deixar o PSDB em breve. Ele afirmou que o encontro é formado por pessoas físicas e que o grupo atualmente está "sem comando".

Na reunião, foram discutidas ações pela cidade para atrair novos filiados. Entre outros líderes políticos, o evento contou com as presenças de Alexandre Aleluia (DEM) e Mônica Bahia (PSDB), que foi vice de Zé Ronaldo (DEM) na última campanha. O ex-prefeito de Feira de Santana, aliás, também se reuniu recentemente com o senador Flávio Bolsonaro para discutir uma eventual filiação.

São necessárias mais de 492 mil assinaturas, colhidas em nove Estados e validadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para um partido, como o Aliança, ser formalizado. Para que o novo partido esteja apto a participar de uma eleição, as assinaturas precisam ser coletadas e validadas pela Justiça Eleitoral até 6 meses antes da eleição. Isso significa que, para o Aliança pelo Brasil estar nas urnas já nas eleições municipais de 2020, é necessário que todo o rito esteja finalizado até 4 de abril. 

No início deste mês, a maioria dos ministros do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) reconheceu que é válido colher assinaturas eletrônicas para a criação de 1 partido –o que, em tese, pode agilizar o processo. O Tribunal, no entanto, ainda precisa fixar regras para isso. Não há prazo definido para isso ocorrer.

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