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Wagner diz que PM terá "orgulho" em ver Major Denice eleita prefeita de Salvador

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Senador também comentou sobre possibilidade de candidatura em 2022  |   Bnews - Divulgação BNews/Roberto Viana

Publicado em 10/02/2020, às 19h21   Juliana Nobre e Henrique Brinco


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O senador Jaques Wagner (PT) voltou a defender o nome da Major Denice para a eleição de 2020 em Salvador. O parlamentar rebateu críticas de petistas que ressaltam o fato de a policial não ser filiada ao partido.

"A identidade dela com o programa do PT é uma identidade de vida, não é uma questão da filiação. Ela vai se filiar em algum momento e já declarou a simpatia pelo PT. Agora, se ela quiser fazer campanha e opinar, ela tem que se licenciar. Pela legislação, é três meses antes para a Polícia Militar entrar em campanha", declarou na chegada da cerimônia de aniversário de 40 anos do partido, na Assembleia Legislativa da Bahia, realizada nesta segunda-feira (10).

"Encaro com naturalidade as reações positivas e eventualmente negativas. O nosso povo é muito ciumento e carinhoso com o partido. Existem quatro nomes colocados que têm o orgulho de defender o nome do PT na campanha municipal. Quando aparece outro nome, as pessoas naturalmente acham 'não é da casa'", completou.

Para Wagner, o nome dela surge pelo trabalho que vem desenvolvendo dentro da corporação. "Alguns vejam 'ah, vai colocar alguém da Polícia Militar'. A Polícia Militar é uma, mas internamente ela tem posicionamentos e ações diferentes. Então, não vou dar as costas para uma corporação da qual eu já fui comandante-geral. Ao contrário, acho que mesmo quem pensa diferente dela, terá orgulho em ver um membro da corporação no cargo de prefeito da capital"

Wagner 2022? - A deputada federal Lídice da Mata, horas antes do evento, declarou que o nome de Wagner é o favorito para a sucessão de Rui Costa na eleição de 2022. Questionado sobre o assunto, o senador desconversou. "Acho que está muito cedo. Temos que cuidar das eleições municipais. Como se diz, tem muita água para rolar debaixo da ponte. Acho que é precipitado o debate sobre eleição governamental de 2022, porque vai acabar atrapalhando o processo municipal. Acho que, passadas as eleições municipais, e a posse dos prefeitos e prefeitas, aí é tempo da gente se debruçar sobre isso".

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