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Targino Machado sobre novo pedido de saída do DEM: “partido político tem dono”

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Machado tenta se viabilizar como pré-candidato a prefeito de Feira de Santana, seu reduto eleitoral  |   Bnews - Divulgação Arquivo / BNews

Publicado em 25/03/2020, às 13h59   Victor Pinto


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Após provocação do BNews nas redes sociais, o deputado estadual Targino Machado (DEM) comentou o seu novo pedido de desfiliação do DEM, ingressado na última semana no Tribunal Regional Eleitoral da Bahia. O ainda democrata acusou a sigla, que nacionalmente é liderada pelo prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), de ter “dono” e destacou que o fato tem acontecido em Feira de Santana. 

“Pena que partido político tenha dono, mas como está aparecendo dono para Feira de Santana, só me resta apresentar minha indignação. Quanto a posição do prefeito de Salvador, não tenho como prever. Mas a história julgará a todos. Muito obrigado”, publicou no Twitter na tarde desta quarta-feira (25).

Machado tenta se viabilizar como pré-candidato a prefeito de Feira de Santana, seu reduto eleitoral. O ex-líder do bloco da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia é do DEM, mas o partido, que tem como cacique o ex-prefeito Zé Ronaldo no solo feirense, pretende apoiar a reeleição de Colbert Martins (MDB). Ronaldo e Machado não negociam. 

AÇÃO - O deputado, em sua petição inicial no pedido ao TRE, alega que desde o ano de 2019 o parlamentar “vem lutando junto ao seu partido para poder participar e contribuir com o fortalecimento” e “tem percebido seu “escanteamento”, pois não tem sequer sido convocado para reuniões e convenções do diretório no município (não foi convocado para nenhuma delas)”.

No mesmo texto, Targino se coloca como “o candidato a deputado estadual mais votado da história no município de Feira de Santana, com a impressionante e inédita marca de 42.269 votos somente neste município [Feira]". 

O deputado elenca uma série de fatos para tentar comprovar o “escaneamento” e assim justificar a sua saída da sigla para não ser enquadrado na lei da infidelidade partidária. O pedido se vale como tentativa de migração e não perder seu mandato na Assembleia Legislativa da Bahia.

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