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Wagner critica Bolsonaro: "Quem falava de Estado mínimo, calou a boca"

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"Não sei fazer aposta do que vai ser o Brasil daqui a três meses", diz senador  |   Bnews - Divulgação BNews

Publicado em 26/04/2020, às 11h01   Henrique Brinco


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O senador Jaques Wagner foi uma das figuras ilustres do Encontro Municipal do PT, realizado de maneira virtual neste domingo (26). Na ocasião, que vai definir que será o candidato da sigla para a prefeitura de Salvador, o parlamentar teceu duras críticas contra o governo Bolsonaro e os liberais.

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"A gente só está enfrentando essa crise pelo que foi feito em 13 anos e meio de governo do PT, seja aqui na Bahia, seja nacional, com ampliação de universidades, de ciência, de hospitais de qualidade, do Programa de Saúde da Família, das Policlínicas. E pela economia, pois os caras só estão hoje se segurando pelo que a gente deixou de reservas. Só tá segurando pela rede social que a gente montou, que eles estavam desmontando e o coronavírus veio e freou. Quem falava de Estado mínimo, calou a boca. Quem falava que não pode gastar, já fala que tem que gastar, já fala em renda mínima. A gente foi precursor, colocamos o ser humano no centro das nossas atenções", declarou.

O senador afirmou que "ninguém tem muita verdade absoluta na cabeça" e ponderou: "Não sei fazer aposta do que vai ser o Brasil daqui a três meses do ponto de vista institucional".

Candidatura em Salvador - Wagner, que apoia a pré-candidatura da Major Denice Santiago, também fez um discurso direcionado aos militantes que são críticos ao nome da postulante, apontada como favorita para ser escolhida como representante oficial do partido. 

"Todo mundo sabe como eu sou um cara amplo, por saber compor. Mas não é fácil, porque a gente também não pode apagar a história. Alguns dos que estão nos chamando para essa frente hoje são os mesmos que produziram a crise. São os que em nome da ganância de poder, deram a maior rasteira na democracia que esse país já viu, que foi o golpe contra a Dilma. Foi ali que a democracia brasileira ruiu. Depois de derrubar uma presidente sem causa, qualquer outra coisa é possível", destacou.

"Eu continuo dizendo que a cara do nosso projeto tem que ser cuidar da vida das pessoas, que é a marca do PT. Cuidar do social, do ambiental, da questão sanitária. Temos muito patrimônio. É preciso que aquele ou aquela que vai envergar a bandeira do PT na Capital, mostre os exemplos que temos a dar, em prefeituras de todo o Brasil, de Pintadas a Vitória da Conquista, do Governo da Bahia e do Governo do Brasil", completou. 

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