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Salvador 2024: O que pensam os candidatos a prefeito sobre Educação; confira 

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A série Cidade 2024 faz parte do projeto especial de cobertura das eleições 2020  |   Bnews - Divulgação Montagem BNews

Publicado em 20/10/2020, às 18h22   Victor Pinto


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O prefeito eleito neste ano, se o fluxo da política e da administração seguirem sem surpresas, deve encerrar seu mandato no ano de 2024. Serão quatro anos pela frente para tocar o Executivo e ajudar a constituir projetos em diversos segmentos essenciais para o desenvolvimento da população. 

A série Cidade 2024 faz parte do projeto especial de cobertura das eleições 2020 e tem por objetivo indagar a cada postulante de cidades importantes, de maneira resumida, as principais propostas dos políticos em diversos segmentos. Isso ajuda, de maneira prática e objetiva, o eleitor comparar e escolher o melhor projeto que pode confiar o seu voto. 

Neste sentido, o BNews perguntou a todos os nove candidatos a prefeito de Salvador:

Candidata/Candidato, caso eleito/eleita no pleito de novembro próximo, 2024 será o último dos quatro anos desse mandato eventualmente tutelado. Partindo desse pressuposto, o que teríamos em Salvador, o que encontraríamos na capital feito por sua gestão na área de…

E o segundo tema foi: EDUCAÇÃO.

Bacelar (Podemos)

“Dados divulgados pelo IBGE, em 2019, apontam que, em Salvador, 61.351 pessoas com 15 anos não sabem ler ou escrever. Na minha gestão, a educação será a espinha dorsal e, em 2024, estará transformada. Para erradicar o analfabetismo e os altos índices de evasão escolar teremos programas específicos. Entre eles, o Comunidades Educadoras. Os estudantes que tiverem baixo rendimento escolar vão receber acompanhamento personalizado, com visitas semanais dos nossos agentes. O objetivo é entender o contexto familiar e social em que estão inseridos. Os educadores também vão receber a valorização que merecem, com capacitação e maior aumento salarial da história de Salvador. Posso afirmar que, ao final de minha gestão, a escola será a principal ferramenta de inclusão dos serviços públicos para os bairros e a comunidade escolar e isso será possível com a implantação dos  Projetos Urbanos Integrais (PUIs). 

Bruno Reis (DEM)

“A educação terá avançado ainda mais, acelerando o ritmo de desenvolvimento iniciado na administração do prefeito ACM Neto. Nossa gestão expandirá significativamente as vagas em creches, atingindo 55% da taxa de escolarização nessa etapa de ensino, elevando ainda a taxa de atendimento em tempo integral, que chegará a 70% na Educação Infantil e 25% no Ensino Fundamental. Teremos fortalecido o programa Agente da Educação e a Educação de Jovens e Adultos (EJA). Colocaremos em prática o conceito de STEM (Science, Technology, Engineering, Mathematics) na Rede Municipal de Ensino, aprimorando o ensino de matemática, ciências, robótica e tecnologia. Teremos implantado o Centro de Mídias e a Universidade Corporativa da Educação Soteropolitana (UCES)”

Celsinho Cotrim (Pros)

“Salvador está entre as 10 melhores capitais no ranking do IDEB. As escolas municipais, com o novo costume de abrirem aos finais de semana, já estão consolidadas como centros de convivência nas suas respectivas comunidades. Como as escolas funcionam em tempo integral há quatro anos, nota-se um crescente redirecionamento, quanto aos jovens, do mundo do crime para os universos do esporte, cultura e olimpíadas de ciências exatas, humanas e naturais. As vagas para professor na rede municipal estão muito disputadas, porque o salário pago consta entre os maiores do país. Casos de discriminação aos alunos especiais atingiram patamar quase nulo."

Cezar Leite (PRTB)

“Até 2024 pretendemos elevar a nota da educação de Salvador no IDEB e ultrapassar a média do índice, algo que nunca sequer foi atingido pela atual gestão. Chegaremos a esse patamar através da implantação do Vale-Escola, das escolas cívico-militares, com a ampliação da cobertura de creches e de um plano específico para aprimorar a educação para crianças com deficiência. Além do mais, o investimento no aprendizado de línguas estrangeiras por meio das parcerias com consulados e instituições privadas habilitará os nossos estudantes ao mercado de trabalho e ao mundo globalizado”.

Hilton Coelho (PSOL)

Nossa gestão será feita com a participação direta da população, dos diversos segmentos organizados e públicos interessados. Por isso, vamos fazer uma conferência da Educação  que Salvador jamais imaginou. Tanto as diretrizes quanto a eleição da nova secretária da pasta serão decisões acordadas nessa conferência. Por isso, a nossa gestão levará para esse espaço democrático-participativo propostas como a criação   de um programa de expansão das vagas nas creches, a ampliação das vagas no EJA ( Educação de Jovens e Adultos), para que a nossa população que mais sofre por não conseguir concluir os seus estudos possa ter acesso à escola perto de sua casa. Vamos também realizar novos concursos para ampliação do número de professoras e coordenadoras concursadas na rede, para que os profissionais tenham segurança no seu cotidiano. Proporemos também  discutir o currículo escolar, dando ênfase às  experiências e aos conhecimentos que as educadoras e educadores da rede produziram nos seus mestrados e doutorados. São com essas ações que vamos fortalecer a união entre a comunidade e a escola, para que ela seja um espaço de libertação.

Major Denice (PT)

“Salvador agora tem educação em tempo integral para a nossa juventude, pois ampliamos de 10% para 50% a taxa desse serviço, e atende também grupos específicos, com as mães que trabalham e os adultos em alfabetização, da mesma forma atenciosa. Ampliamos a vaga de creches para garantir a autonomia das mulheres e o direito das crianças de serem cuidadas, incentivadas e estimuladas desde a mais tenra infância. No total, construímos 52 grandes creches municipais no padrão do Brasil Carinhoso. Agora, nessa Salvador de 2024, nehuma mulher mais é obrigada a enfrentar um sorteio para ter vaga para seus filhos em creches. Agora elas têm creches de verdade. Agora os profissionais da educação estão valorizados, com salários dignos e condições de trabalho razoáveis. Ninguém mais estuda em uma sala superlotada e sem conforto. Agora, Salvador figura entre as capitais com maior qualidade e desempenho na educação”

Olívia Santana (PCdoB)

“Na área de educação, vamos promover a melhoria da qualidade do ensino com infraestrutura, inclusive de internet e tecnologias, valorizando os profissionais da educação. Esse novo modelo envolve desde a educação na primeira infância até a Educação de Jovens e Adultos (EJA), a fim de superar os indicadores de analfabetismo, inclusive dos pais e mães dos estudantes da rede municipal

Pastor Sargento Isidório (Avante)

“Mais do que uma prioridade, este será um eixo estruturante da futura gestão Isidório e Eleusa. Já no primeiro semestre de 2024, a meta é ter zerado o déficit das vagas de creches e do ensino fundamental da rede municipal através do programa ESCOLA DO FUTURO. A mete é já ter instaurado em todos os 170 bairros da cidade ações coordenadas muito importantes como Escolas Técnicas Profissionalizantes, o Observatório da Educação Municipal e o Centro de Referência do Professor Municipal. Outros compromissos de ouro na área educacional para Salvador são: ampliar as vagas de educação em tempo integral (hoje só 2,77% das escolas operam nessa modalidade); expandir o ensino básicas de inglês e espanhol na rede pública municipal e melhorar a capacitação dos professores e servidores da educação. Além, é claro, de passarmos a ter escolas conectadas, sustentáveis, com práticas modernas, a exemplo de implantação de energia renováveis, com reaproveitamento da água e materiais, tornando autossustentável”

Rodrigo Pereira (PCO)

“Como venho falando há muito tempo, os problemas da educação, seja na cidade de Salvador, quanto no estado da Bahia ou no Brasil inteiro passa pelo repasse de recursos federais. Com um governo fascista no comando do Brasil, fruto do golpe de 2016 e inimigo da educação e dos educadores, é impossível garantir a todos os filhos da classe trabalhadora o acesso universal à educação de qualidade. Por isso é necessário derrubar os golpistas do poder! O programa revolucionário do PCO luta pela universalização da educação pública, gratuita e de qualidade para todo povo. Lutamos também pela participação dos alunos e seus responsáveis mais diretamente na tomada de decisões na educação através do governo tripartite da educação, onde alunos (e seus responsáveis) e trabalhadores da educação são os responsáveis por decidir como será a educação. Também nos posicionamos contra o retorno das aulas presenciais durante a pandemia. Sem vacina, sem aula presencial!”

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