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“Precisamos pensar no pós pandemia”, diz Isidório sobre prorrogação do ‘Salvador por Todos’

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Auxílio da Prefeitura no valor de R$ 270 é destinado a trabalhadores informais e autônomos  |   Bnews - Divulgação Arquivo BNews

Publicado em 21/10/2020, às 09h03   Yasmin Garrido


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O candidato à Prefeitura de Salvador pelo Avante, Pastor Sargento Isidório, que tem 10% das intenções de voto, de acordo com dados da última Pesquisa Ibope, foi o entrevistado desta quarta-feira (21) da CNN e falou sobre os planos de gestão para a cidade, entre eles a prorrogação do ‘Salvador por Todos’, auxílio de R$ 270 pago a trabalhadores informais e autônomos durante a pandemia da Covid-19.

Para o candidato, é necessário que se pense no cenário pós pandemia. “Quando for prefeito, não vou roubar nem deixar que roubem. Portanto, vamos ter dinheiro e priorizar o povo sofrido da cidade. A ideia é manter o auxílio não só até dezembro, como propõe a gestão atual. Precisamos pensar no pós pandemia e já temos uma equipe de tributaristas estudando a viabilidade financeira da prorrogação do benefício”, disse.

Questionado sobre a área de segurança pública, Isidório voltou a dizer que defende uma integração entre a Guarda Municipal e as polícias militar, civil e federal. “Não concordo com a ideia de Segurança Pública ser dever somente do estado. Os prefeitos têm a obrigação de fazer suas secretarias para reduzir a criminalidade”, afirmou.

Ao adentrar à questão do tráfico de drogas, o candidato do Avante ressaltou que é preciso ir atrás dos ‘poderosos nos aviões de cocaína’. “Precisamos pegar quem tá em cima, e não os negros da periferia”. Para ele, uma das alternativas é federalizar as polícia e aumentar os recursos para pagamento dos agentes.

Na balança ideológica, Isidório se definiu como ‘mais próximo ao povo’, sem cravar se está à direita, à esquerda ou ao centro da disputa eleitoral. “Eu quero ir em frente e, para isso, tendo que ser amigo do governador Rui Costa, do presidente Jair Bolsonaro, de todo mundo. Sou candidato a prefeito e não a coveiro. A cidade tem 60% da população desempregada por causa da pandemia e eu quero reverter este quadro”, declarou.

O pastor aproveitou para defender a imprensa e criticar a postura de Bolsonaro diante dos jornalistas. “Profissionais de imprensa não podem viver no tempo das trevas, é um poder importante à democracia”, finalizou.

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