Eleições

Marina minimiza queda no Datafolha e atribui declínio a palanque frágil nos estados

Adenilson Nunes/BNews
Na Bahia, o palanque da candidata é a ex-vice-prefeita de Salvador, Célia Sacramento  |   Bnews - Divulgação Adenilson Nunes/BNews

Publicado em 11/09/2018, às 06h13   Folhapress


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A candidata da Rede, Marina Silva, minimizou em nota o resultado desfavorável na pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda-feira (10).

"Vamos para o segundo turno dialogando com os brasileiros e as brasileiras. O voto só é definido dia 7 de outubro, e até lá vou andar em cada estado e cidade apresentando as minhas propostas", diz a nota.

Marina apareceu na pesquisa com 11% de intenção de voto, numericamente atrás de Ciro Gomes, com 13%. Em 22 de agosto, a candidata tinha 16%.

A queda já era esperada, diz a coordenação da campanha, a partir da observação das curvas de outras pesquisas.

As razões, na avaliação dos auxiliares da ex-senadora, envolvem principalmente a pequena estrutura partidária da Rede e a ausência de palanques fortes nos estados -aspecto em que Ciro tem vantagem.

Além de não ter governadores e candidatos aliados, Marina sofre com o baixo tempo de TV. Haddad, ao contrário, vem aparecendo na propaganda eleitoral.

A líder da Rede vem tentando fortalecer desde a semana passada sua campanha de rua, estratégia que deverá ser intensificada com o novo cenário.

A avaliação é de que o reposicionamento da campanha, que vem sendo feito desde a semana passada, quando o Ibope mostrou Ciro encostado à candidata (ambos com 12% de intenção de voto), deve continuar. Se antes Marina priorizava a exposição na TV, agora seus aliados avaliam que ela não pode permanecer no eixo Rio-São Paulo.

Desta maneira, a candidata planeja viajar mais, principalmente pelo Nordeste. Na região, onde a candidata avaliava ter chances de herdar votos de Lula, o cenário também se mostra desfavorável: a ex-senadora caiu de 19% para 11%.

Classificação Indicativa: Livre

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