Eleições

Após polêmicas, militares pró-Bolsonaro avaliaram trocar Mourão

Alf Ribeiro/Folhapress
Nomes mais cotados para substituir o general foram Janaina Paschoal, o príncipe Orleans e Bragança e Alvaro Dias  |   Bnews - Divulgação Alf Ribeiro/Folhapress

Publicado em 28/09/2018, às 07h40   Redação BNews


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Após recorrentes declarações polêmicas, o general Hamilton Mourão perdeu apoio entre os militares, de acordo com a Coluna do Estadão, do jornal O Estado de São Paulo. Dentro da alta cúpula, avaliou-se ontem, até mesmo, pedir que ele renuncie à vaga de vice para evitar mais prejuízos à candidatura de Jair Bolsonaro. 

A coluna relata que o movimento só foi abortado no início da noite desta quinta-feira (28) porque a jogada foi considerada arriscada. A legislação prevê que a troca só pode ser feita até 20 dias antes do pleito, prazo já ultrapassado. Embora haja pelo menos um precedente favorável, o risco de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) derrubar a chapa toda seria alto demais.

Ainda de acordo com a publicação, dois ex-ministros do TSE disseram à Coluna que a chapa pode ser inviabilizada com a renúncia do vice, mas que no caso de Bolsonaro a Corte poderia considerar que a situação envolve o líder nas pesquisas e adotar novo entendimento.

Em 2016, o vice de Iris Rezende renunciou após a vitória na eleição para prefeitura de Goiânia. O TSE considerou que Rezende não poderia ser prejudicado e autorizou a troca. “Há sempre a possibilidade de surgir alguma tese”, afirma um ex-ministro.

Ainda de acordo com a coluna, enquanto a ideia de troca do vice ainda empolgava, os nomes mais cotados para substituir o general foram Janaina Paschoal, o príncipe Orleans e Bragança e Alvaro Dias. O candidato do Podemos já disse que não renuncia.

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