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Debate Record: Candidatos aproveitam ausência de Rui e fazem dobradinha sobre os principais problemas da sua gestão

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Chegaram a classificar o governador petista como o pior gestor para o servidor público  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza/BNews

Publicado em 29/09/2018, às 14h42   Fernanda Chagas


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Com a ausência do governador Rui Costa (PT), o primeiro e segundo bloco do debate da Record Bahia se tornou palco de apresentação dos itens classificados pelos candidatos ao governo do estado, José Ronaldo (DEM), João Santana (MDB), João Henrique (PRTB) e Marcos Mendes (PSOL), como principais problemas da atual gestão: desemprego, saúde, educação e saúde pública.

A dobradinha entre eles, por exemplo, e o tom pacífico em uma reta final de campanha, chamou atenção. 

No seu direito de pergunta a João Santana, Zé Ronaldo relembrou que o estado é líder na quantidade de assassinatos, com mais de 7 mil homicídios, segundo dados do Anuário da Segurança Pública deste ano.

Como réplica obteve a cordial resposta: “Zé é um governo virtual, onde só o governo da Bahia reconhece o que diz que atingiu. Além disso, no ano passado 60 bancos foram assaltados e só esse ano 30. Precisamos atrelar uma estrutura, uma política de segurança pública de inteligência, acoplada a investigação que torne clara a origem, de todos os problemas.

Como tréplica zé Ronaldo citou mais um alto índice: “Entre as dez cidades mais violentas do brasil, quatro estão na Bahia”. 

Em seguida a saúde pública, tida pelos adversários como ponto nevrálgico do seu governo, foi destaque. João Santana questionou a João Henrique como resolver os problemas que estão acontecendo no setor.

“Falta prioridade, se procura um posto não se acha, se procura médico não se acha, remédio não se acha. Os salários no governo não são iguais aos da época de João Durval, ao do prefeito João Henrique e isso desestimula”, puxou a sardinha para o seu governo e do seu pai.

João Santana  como réplica afirmou que existem apenas 300 leitos de UTI para 12 milhões de habitantes na Bahia e voltou a falar da fila da regulação, chamada por ele de fila da morte.

Na tréplica, João Henrique defendeu realização de concursos públicos específico para a regulação, "de forma a fila rodar mais rápida”.

Chegaram a classificar o governador petista como o pior gestor para o servidor público. 

“O atual governador é o pior dos últimos 20 anos para os servidores estaduais. Não só para quem está na ativa, mas para os aposentados. Não está havendo progressão. Não sei por que tanto ataque a quem verdadeiramente constrói esse estado. Nós vamos mudar isso. Queremos os servidores satisfeitos, porque são eles que fazem o atendimento à população”, protestou Marcos Mendes.

No setor de educação, na dobradinha entre João Henrique e Marcos Mendes defenderam discutir plano de carreira, de cargos e salários e teve ainda a promessa de pagamento da URV. 

Zé Ronaldo chegou a dizer que a Bahia pior tem os piores índices do Brasil em educação, saúde, desemprego, segurança pública e pobreza.

“O estado precisa ter uma economia razoável para não precisar ficar  mendigando recursos do governo federal e o primeiro caminho é empregar e investir em educação. Sair da propaganda do governo", conjecturou João Santana, tendo o reforço de João Henrique de que a Bahia era a "terra do desemprego", o que tomou quase todo tempo do primeiro bloco, onde poucas foram as propostas apresentadas, comparadas às críticas. 

O governador Rui Costa não pôde comparacer em funcão do falecimento de uma tia. 

Classificação Indicativa: Livre

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