Eleições

Candidatos ao Governo da Bahia somam dívidas de quase R$ 4 mi

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O governador Rui Costa (PT) e o democrata Zé Ronaldo lideram o ranking com déficits parciais acima de R$ 1 milhão  |   Bnews - Divulgação Montagem/BNews

Publicado em 01/10/2018, às 11h45   Fernanda Chagas


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A apenas seis dias das eleições, as campanhas dos sete candidatos ao Governo da Bahia acumulam R$ 3,9 milhões de saldo negativo. O levantamento feito pelo BNews, junto ao site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) leva em consideração os dados registrados até esta segunda-feira (1).

A arrecadação total é de R$ 12,1 milhões. O governador Rui Costa (PT) e o democrata Zé Ronaldo lideram o ranking com déficits parciais acima de R$ 1 milhão.  

Rui já registrou R$ 6.023.319,10 em despesas contratadas e pagou R$ 3.236.935,49, o que resulta em débitos da ordem de R$ 2.789.388,61. Ele soma um total de R$5.584.176,56 de recursos recebidos. 

O candidato do DEM, Zé Ronaldo, vem em seguida com registros de gastos no valor de R$3.200.260,62 e R$ 2.051.020,62 em despesas pagas. Com isso, as dívidas parciais já somam R$ 1.149.240,00. Ele arrecadou R$ 3.930.999,99. 

Já o emedebista João Santana acumula apenas R$ 10.992,00 de dívida, tendo gasto um montante de R$1.992.858,00. Ele acumulou R$2.500.000,00 em arrecadação. 

Célia Sacramento da Rede tem um saldo devedor de R$ 29 mil. Dos R$43.846,85 contratados em sua campanha, apenas R$ R$14.846,85 foram pagos até o momento. Célia teve contribuição de R$50.100,00. 

Enquanto isso, o postulante do PSOL, Marcos Mendes não entra nessa lista. Os R$ 47.306,84 gastos foram quitados em sua totalidade, conforme consta no site do TSE. Marcos Mendes teve colaboração de R$112.741,87. 

Da mesma forma o ex-prefeito João Henrique (PRTB). Ele gastou somente R$ 500,00 e na sua prestação parcial não constam dívidas a pagar. O perretebista recebeu R$ 1.500 em doações. Orlando Andrade do PCO, que recebeu R$ 600,00, não possui despesas e, consequentemente, dívidas a pagar.  

Os candidatos têm o dia 5 de novembro para quitar dívidas e, nesse período, podem continuar arrecadando recursos exclusivamente para honrar os débitos. Caso haja segundo turno, esse período se estende por 30 dias após a data da eleição. Caso ainda existam dívidas, caberá ao partido arcar com os débitos das campanhas. 


Classificação Indicativa: Livre

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