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PDT declara apoio a Guilherme Boulos no segundo turno em São Paulo

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O apoio do PDT já estava pactuado, mas faltava a confirmação. Ciro Gomes (PDT) também já indicou que quer endossar Boulos -sua manifestação pública a favor de Boulos ainda é aguardada  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 18/11/2020, às 17h07   Folhapress



Em reunião nesta quarta-feira (18), o PDT e o PSOL se acertaram para um apoio a Guilherme Boulos (PSOL) no segundo turno da eleição municipal em São Paulo.

O apoio do PDT já estava pactuado, mas faltava a confirmação. Ciro Gomes (PDT) também já indicou que quer endossar Boulos -sua manifestação pública a favor de Boulos ainda é aguardada.

O apoio será oficializado nesta sexta-feira (20), às 10h, na sede do PDT, em evento com com a presença de Boulos.
A ideia inicial era que a adesão a Boulos viesse de forma conjunta da coligação PSB e PDT, que teve Márcio França (PSB) e o vice Antônio Neto (PDT) como candidatos, mas houve resistência no PSB.

A coligação de França não chegou a um consenso em reunião na terça (17) e resolveu que cada partido tomaria sua decisão de forma independente. A costura entre PDT e PSOL foi acertada entre Neto, presidente municipal do PDT, e Juliano Medeiros, presidente nacional do PSOL.

Neto afirmou, após a reunião com Medeiros, que o objetivo da aliança é derrotar "o Bolsodoria em São Paulo e começar a mudar o tabuleiro nacional". O dirigente do PDT entregou ao presidente do PSOL o programa de governo de França. "A reunião foi programática, não discutimos cargos, mas sim propostas para São Paulo", afirmou Neto.

França disse à reportagem que só se decidirá após falar com líderes de seu partido, nesta quinta (19), quando haverá uma reunião da direção nacional da legenda. Ele também foi procurado pelo PSDB, mas um acordo com os tucanos é considerado mais difícil em virtude de seu discurso anti-Doria.

"Aguardarei a reunião com a executiva nacional. Entendo a ansiedade dos candidatos, respeito os dois, mas minha relação com o PSB é de mais de 30 anos e ouvirei nossos governadores e dirigentes", afirmou.

A tendência é que França opte pela neutralidade, mas ele não confirma. A direção nacional do PSB tem objeções a uma aliança com o PSOL, mas deixou a palavra final para o ex-governador.

Um dos empecilhos para o apoio do PSB ao PSOL tem a ver com a eleição no Recife, onde os partidos estão em lados opostos no segundo turno.

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