Lúcio Vieira Lima deixa em aberto possibilidade de apoiar Wagner em 2022

O ex-deputado federal Lúcio Vieira Lima voltou a dizer que o MDB ainda não decidiu com quem vai caminhar em 2022 na Bahia. Contudo, sinalizou que não está descartada a possibilidade de caminhar com o PT no próximo pleito. Atualmente, a corrida pelo Governo do Estado tem três players colocados: Jaques Wagner (PT), ACM Neto (DEM) e João Roma (Republicanos).

Segundo ele, a força da campanha presidencial deve influenciar no pleito. "Você tem Lula forte. Tem também Bolsonaro, com o desgaste que for na Bahia, mas ainda com um percentual. Acho que Wagner tem a âncora de Lula e João Roma tem a âncora de Bolsonaro. E ACM Neto vai tentar colocar a competência", avaliou durante o programa "BNews Entrevista", com José Eduardo, da BNewsTV, nesta segunda-feira (5).

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Lúcio também disse que o fato de o MDB ter cargos na Prefeitura de Salvador não é um indicativo de que o partido vai apoiar a campanha de Neto. "O MDB tem cargo na Prefeitura fruto do apoio que deu a Bruno Reis", justifica. O emedebista voltou a dizer que o partido vai decidir o apoio a partir do programa de governo apresentado por cada candidato.

Ele destaca a força do ex-presidente Lula, que aparece na liderança das pesquisas divulgadas até então. "Aqui, eu viajo a Bahia toda, e vejo a paixão. Todo mundo tinha no tempo de Lula, com as políticas sociais, a sua motocicleta, seu carrinho, colocou seu filho na universidade, viajava de avião... Então, indiscutivelmente, Lula diminuiu muito miséria",  exalta.

O ex-deputado avalia que João Roma será mesmo candidato, refutando rumores de que o rompimento dele com Neto não seria real. "Bolsonaro precisa ter um candidato aqui. E quem é o candidato mais forte dele aqui? É João Roma", crê. Segundo ele, Roma e Neto devem perder a eleição caso decidam reatar a aliança no próximo ano.

Lúcio também falou que não tem nada contra o PT, mesmo tendo apoiado o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. "Fui a favor do impeachment da Dilma, não fui a favor do impeachment do PT", destaca.

Questionado sobre quais notas daria para as gestões do prefeito Bruno Reis (DEM) e do governador Rui Costa (PT), o ex-deputado deu 7 para o democrata e 9 para o petista.