Eleições

Wagner coloca João “no colo” de Neto

Imagem Wagner coloca João “no colo” de Neto
Em entrevista ao A Tarde, governador afirma que vai explicar muita coisa no horário eleitoral  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 16/08/2012, às 15h40   Redação Bocão News (twitter: @bocaonews)


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O governador Jaques Wagner (PT) atendeu a um clamor dos aliados mais próximos e começou a entrar na campanha de Nelson Pelegrino e de seus correligionários. Sem meias palavras o líder petista no estado reconheceu o desgaste de seu governo após as greves, mas aproveitou para reafirmar que ACM Neto (DEM) está vivendo de João Henrique e fingindo que nem conhece o gestor municipal. Ainda sobre João Henrique, Wagner fez questão de ressaltar que o governo de Salvador foi instável politica e administrativamente.

Wagner garantiu que vai aparecer na TV para explicar “o que acontece, porque às vezes os professores, no caso mais recente, são vítimas da limitação do Estado. É difícil entender isso, mas o Estado tem limites, até porque tem que fazer tudo e eu muitas vezes sou vítima da incompreensão dessa questão do limite”, declarou ao jornalista Biaggio Talento.

Sobre a candidatura de Pelegrino, Wagner acredita que é preciso aquecer a campanha. De acordo com o governador, o programa de televisão vai mudar muita coisa. Dois pontos são citados como fundamentais para promover esta mudança. O primeiro e talvez mais esperado é o fator Lula. O líder petista garante que o ex-presidente vai entrar de cabeça na cabeça. Para além, reconhece o desgaste de sua gestão, mas explica que o desgaste é dele e do governo estadual. “Não me consta que tenha desgaste do ex-presidente Lula e da presidente Dilma que são dois grandes cabos eleitorais dele”.

Questionado sobre o metrô, o governador foi evasivo e não soube precisar quando a obra estará pronta. “Eu que a operação texto do metrô pudesse ser feita no período da Copa das Confederações (2013). Acho que não está fácil do recurso chegar (para este ano) porque estamos no meio do processo eleitoral. Para fazer uma coisa experimental que possa ter conotação eleitoreira? É óbvio que o governo federal não vai entrar numa dessas”.

Matéria originalmente publicada às 10h40 do dia 16/08.


Foto: Roberto Viana // Bocão News

Classificação Indicativa: Livre

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