Eletrobras: Após privatização, executivos se dão aumento exorbitante; conselheiros saem de R$5 mil para R$200 mil

A Eletrobras não vive os seus melhores dias após a privatização da companhia elétrica. A empresa iniciou um Plano de Demissão Voluntária para cortar custos, mas, por outro lado, os executivos aprovaram uma resolução para um aumento exorbitante dos próprios salários mesmo nesse mar de incertezas.

REPRESENTATIVIDADE

Ladeira no Centro Histórico tem novo nome; confira

VEJA FOTOS

Madonna passa som em Copacabana com presença das filhas e de Pabllo Vittar

A Associação dos Funcionários de Furnas, subsidiária da Eletrobras, juntou funcionários para protocolar uma reclamação junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para reclamar sobre o aumento, que chega a 3.576% em alguns casos.

O número surpreende, mas não está errado. O maior aumento foi para cargos de conselheiros de adminsitração da empresa, que saltou de R$ 5.440,36 para R$ 200 mil. O presidente da Eletrobras também se deu bem com a caneta: o salário de de Wilson Ferreira Júnior saiu do ótimo valor de R$ 52.300 para R$ 300 mil mensais.

As novas quantias são retroativas até abril de 2022 e terão validade até março de 2023, quando deverá haver uma nova assembleia geral ordinária para decidir o salário do 1º escalão no novo momento. Ao todo serão gastos R$ 35,9 milhões com os pagamentos. O valor aprovado em abril, durante assembleia, previa um gasto de R$ 15,4 milhões.