Política

Emocionado, Pastor Isidório relembra abusos sofridos na infância

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Esta não é a primeira vez que Isidório comenta sobre os casos de abuso  |   Bnews - Divulgação Reprodução BNewsTV

Publicado em 09/01/2024, às 10h20   Daniel Serrano e Daniela Pereira


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O deputado federal, Pastor Sargento Isidório (Avante), emocionou a plateia ao relembrar supostos abusos sexuais sofridos na infância e durante o período que serviu ao Exército. As declarações do parlamentar foram dadas na manhã desta terça-feira (09), durante cerimônia de veículos para apoio à rede socioassistencial nos municípios.

“Independente de religião, essa bíblia na minha mão, que muitas pessoas não entendem o porquê, não é intolerância nenhuma contra a religião de ninguém. Deus me conhece. Mas eu quero dizer que atender o pobre é a coisa maior e mais importante que tem no mundo. Eu sou apenas um doido, tive de me descrever assim por conta da minha própria vida, e muitos não sabem, mas dos sete anos da minha pobreza até quase 13 anos, eu fui abusado, dentro de um quarto, sofrendo pedofilia, que apenas passei a chamar pedofilia depois que encontrei com mais gente”, contou.

Isidório ainda relembrou violências sofridas em quartéis. “Abusado, comecei a vender geladinho no colégio, depois fui cobrador de ônibus, trabalhando em um turno e estudando em outro. Eu não tive direito a brincar, como todas as crianças precisam ter. Depois veio um sonho da Polícia, eu sempre tive um sonho e esse é o meu sonho até a morte, minha carreira militar. Entrei a polícia em 84, numa escola de sargento e já fui abusado em pleno curso de um ano de Sargento”, lembrou.

Esta não é a primeira vez que Isidório fala sobre a violência sofrida. Em 2016, quando disputava a prefeitura de Salvador pelo PDT e pontuou em terceiro nas pesquisas, o então parlamentar disse ter sido abusado por um parente da sua mãe e explicou que isso teria dado início às suas experiências homoafetivas, embora diga que hoje seja um ex-gay.

“Eu tinha uns sete, oito, nove anos de idade quando fui abusado. Doi dizer, então é ruim eu dizer a maneira como eu me superei. Eu vivia em Periperi e dentro do meu quarto dormia um rapaz do Exército, primo da minha, mãe, um tal de Uilson. Esse Uilson me tirava da beliche e me botava embaixo, na cama dele. Ficava me alisando, botando minha mão nas partes íntimas dele. Hoje eu sei que é pedofilia. Tudo começou a partir daí”, recordou.

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