Política

'Eu era um gay homofóbico', dispara diretor de documentário sobre ideologia de ódio no governo Bolsonaro

Instagram/Luciano Huck/Pipoca Moderna
Documentário conta o momento vivido no Brasil no governo Bolsonaro  |   Bnews - Divulgação Instagram/Luciano Huck/Pipoca Moderna

Publicado em 16/09/2022, às 12h48   Redação BNews



Diretor do documentário "Quebrando Mitos", Fernando Grostein, revela que a obra gera incomodo em héteros branco, pois mostra que mulheres, indígenas, negros, LGBTQIA+, também são protagonistas. De acordo com ele o incomodo se torna positivo, quando faz a pessoa evoluir.

"Eu era um gay homofóbico. Não se se por ser da classe alta paulistana, mas eu era machista e homofóbico. Já ouvi de amigas e amigos da comunidade negra, coisas que na hora eu pensei: "o que eu fiz"? Nas depois vi que eles tinham razão. O desconforto é positivo, não tem como crescer sem ter dor de crescimento", disse à jornalista Nina Lemos.

O documentário aborda a visão do autor sobre a ideologia de ódio do governo Jair Bolsonaro Grostein trocou o Brasil por Los Angeles e diz que realizou a mudança por medo das ameaças que vinha sofrendo.

O Filme mostra a origem de Bolsonaro na política e traz entrevistas com personagens que vão de Jean Wyllys a Fernando Henrique Cardoso. 

Quem é Fernando Grostein?

Além de diretor de cinema, Fernando Grostein é irmão do apresentador Luciano Huck e ganhou os holofotes após revelar que era gay. Ele também já confidenciou que foi estuprado duas vezes. "O que é muito cruel é o gaslighting, as pessoas duvidarem de você. Você ter a sua do questionada, por isso que a gente tem que falar. Essa é a minha contribuição para romper esse estigma, ajudar não só as vítimas, mas também esse debate, essa discusão". 

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