Política

Ex-comandante do Exército diz por que não investigou Pazuello por suposto ato golpista; entenda

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O ex-comandante do Exército, general Marco Antonio Freire Gomes, prestou depoimento à Polícia Federal no último dia 2  |   Bnews - Divulgação Reprodução
Davi Lemos

por Davi Lemos

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Publicado em 15/03/2024, às 18h56 - Atualizado às 19h13


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O ex-comandante do Exército, general Marco Antonio Freire Gomes, prestou depoimento à Polícia Federal no último dia 2, no âmbito da Operação Tempus Veritatis, que investiga uma suposta tentative de golpe durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro e teria confessado que não tomou providência para apurar suposta articulação golpista feita pelo general da reserva e deputado Eduardo Pazuello (PL-RJ).

Segundo a PF, Pazuello teria procurado o então presidente Jair Bolsonaro (PL) após a vitória de Lula para “propor uma ruptura constitucional”, baseando-se em uma interpretação considerada distorcida do artigo 142 da Constituição. O relato da iniciativa foi feito pelo tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, em áudio enviado ao então comandante do Exército, Freire Gomes. As informações são do Site Diário do Centro do Mundo.

Freire Gomes, por sua vez, justificou que não agiu contra Pazuello por uma “questão política”. Gomes disse que o ex-ministro da Saúde não teria influência direta sobre o Exército. Com essa resposta, ele confirmou que não investigou abertamente as ações consideradas golpistas de um general da reserva, que ainda mantém vínculos com as Forças Armadas e obrigações legais.

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