Política

Florence diz que críticas de Bruno Reis a sondagem da ponte é devido a momento eleitoral: "está atônito politicamente"

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O secretário estadual da Casa Civil, Afonso Florence, diz que Bruno Reis desconhece tecnicamente o que é uma sondagem  |   Bnews - Divulgação Reprodução
Daniela Pereira e Davi Lemos

por Daniela Pereira e Davi Lemos

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Publicado em 12/02/2024, às 21h46


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O secretário estadual Afonso Florence (Casa Civil) rebateu nesta segunda-feira (12) as críticas feitas pelo prefeito de Salvador Bruno Reis (União Brasil) que, no início do mês ironizou o anúncio feito pelo governo estadual sobre o início das sondagens para a construção do ponte Salvador-Itaparica. Ele indicou que as críticas do prefeito e do ex-prefeito ACM Neto são fruto de pressão eleitoral por saber que o grupo do Palácio de Ondina está unido na disputa pelo Thomé de Souza - Florence também apontou desconhecimento de Bruno sobre essa etapa que antecede o início das obras.

"Eu vi [o comentário do prefeito] dando o tratamento de compreensão, compaixão [com] a posição do prefeito porque é um ano eleitoral, ele é pré-candidato, ele provavelmente avalia o impacto positivo para a candidatura da base do governo Jerônimo, oponente à dele, do time de Lula, que é o pré-candidato e vice-governador atual, Geraldo Júnior, e também o desconhecimento do prefeito [sobre o processo de sondagem]", disse Florence.

O secretário complementou: "Ele se precipitou, fez uma consideração política que eu acho que a gente tem que entender. Ele e o ex-prefeito, candidato derrotado em 2018 [na verdade, em 2022], ACM Neto, tem feito críticas que, para quem acompanha, para quem investiga também na imprensa, são redondamente erradas. Ou tratam como uma baixa política temas que, tecnicamente, são complexos". Afonso Florence atribui o atraso na construção da ponte à pandemia de Covid-19: "a pandemia desequilibrou o contrato".

Durante a fala, o secretário atacou: "Ele está atônito politicamente porque sentiu o golpe da pré-candidatura unificada da base de Jerônimo e eu acho que ele vai e ajustar e parar de coisas que não têm fundamento. É melhor ele defender o governo dele porque precisa, tem muita coisa a ser defendida como a baixa performance na saúde, a baixa cobertura na atenção básica, na educação básica; na educação infantil, não tem [creche] pública, só terceirizada. Ele precisa encaixar e parar de querer disputar com Jerônimo porque só vai perder".

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