Política

Gleisi Hoffmann faz cobrança ao agronegócio; saiba mais

Vinicius Loures / Câmara dos Deputados
Gleisi Hoffmann destacou empresas que ajudaram a financiar o acampamento no QG do Exército  |   Bnews - Divulgação Vinicius Loures / Câmara dos Deputados

Publicado em 17/07/2023, às 19h04   Cadastrado por Edvaldo Sales


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A deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente do PT, fez uma publicação em seu perfil oficial no Twitter, nesta segunda-feira (17), cobrando o agronegócio brasileiro pelos atos de vandalismo do dia 8 de janeiro em Brasília.

12 empresas do agronegócio são donas de 54 caminhões enviados pro 8 de janeiro. Juntas, elas têm R$ 412,6 milhões de faturamento anual. 132 caminhões dos 272 enviados a Brasília são de pessoas jurídicas, indicando que empresas financiaram o acampamento no QG do Exército. Os dados estão com a CPMI do golpe que mapeia o dinheiro investido por golpistas contra a democracia”.

CPI e Silvinei Vasques

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, determinou que a CPI do dia 8 de Janeiro apresente explicações sobre o caso de Silvinei Vasques.

A CPI pediu a quebra de sigilo bancário, fiscal, telefônico e telemático do ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no prazo de 48 horas, contados a partir da última sexta-feira (14).

Após pedido da CPI, o ex-diretor recorreu ao STF pedindo a suspensão e o pleito foi atendido pelo ministro. Segundo ele, “os atos impugnados violam os seus direitos à imagem e à privacidade, tutelados pela Constituição Federal” e completa, afirmando que Vasques “foi ouvido pela CPMI na condição de testemunha, e não de investigado, tendo prestado regularmente todas as informações solicitadas”.

A defesa de Vasques considera que a medida de quebrar o sigilo violou a Constituição. "A despeito de não ter nada a esconder, entendeu de imediato que tal medida foi elaborada em total equívoco, em sessão confusa, sem debate sobre o tema, na qual os representantes da CPMI aprovaram o que foi verdadeira violência à Constituição da República Federativa do Brasil e à imagem e à privacidade do impetrante", afirmaram, de acordo com o portal G1.

Classificação Indicativa: Livre

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