Política

GOVERNO BOLSONARO: Corte de verbas no MEC também afeta hospitais; entenda

Foto: Isac Nóbrega/PR
Governo Bolsonaro fez corte de verbas no MEC para se adequar ao limite do teto de gastos  |   Bnews - Divulgação Foto: Isac Nóbrega/PR

Publicado em 07/12/2022, às 06h48   Vinícius Dias


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O governo federal, ainda presidido por Jair Bolsonaro (PL), impôs uma série de cortes ao Ministério da Educação para se adequar ao limite do teto de gastos. Isso gera um efeito cascata na educação pública como um todo, chegando, inclusive, a afetar hospitais.

A Ufba anunciou em nota na última terça-feira (6), que sofreu bloqueio de verbas na casa dos R$6,6 milhões e chegou ao menor orçamento desde 2014. Os cortes impostos à área pelo governo Bolsonaro fez com que universidades ao redor do Brasil não tenham dinheiro em caixa para pagar cerca de 200 mil bolsistas de mestrado, doutorado e pós-doutorado, nem cerca de 14 mil médicos residentes, que atuam em hospitais universitários como o Hospital das Clínicas, em Salvador.

O cenário é tão dramático que limitou o pagamento de contas de energia elétrica de universidades públicas como a UnB, em Brasília.

A equipe de transição do governo do eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que não há verbas para comprar livros didáticos para o ano que vem e descreve a transição como dramática.

O governo Jair Bolsonaro, em final de mandato, busca solução emergencial para quitar os compromissos financeiros do MEC, mas também de outros órgãos como o INSS e Ibama. Isso depende de uma flexibilização da regra do teto de gastos (emenda constitucional que limita os gastos do governo) que foi pedida ao Tribunal de Contas da União (TCU). Até o momento, porém, não há essa solução e um número crescente de serviços públicos enfrenta um apagão orçamentário.

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